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1 de agosto de 2024

#TBT Samsung 06 - Os Galaxy homologados pela Anatel mas não lançados no Brasil

[ÚLTIMA ATUALIZAÇÃO: 01/8/2024]

NOTA DO EDITOR: Esta é uma série de relações postadas originalmente por Celso Vieira (CAVBR) no fórum do site Samsung Members, cujo conteúdo bem como os comentários relacionados são de responsabilidade dele.

Normalmente todos os smartphones, antes de serem vendidos, precisam ser aprovados por agências certificadoras ou fiscalizadoras de cada país. 

No caso do Brasil, quem cuida dessa aprovação é a Anatel. 

E com a Samsung, não é diferente.

Mas descobri que alguns smartphones até foram aprovados pela Anatel, mas o tempo passou, e eles simplesmente não foram lançados pela Samsung aqui no Brasil. 

São eles:

Galaxy Ace Style LTE (SM-G357M)

Esse smartphone foi lançado globalmente em Setembro de 2014, e tinha especificações até interessantes para a sua categoria, como o chipset Snapdragon 410 (mais conhecido por posteriormente ter sido utilizado no Galaxy J5, no ano seguinte), 1 GB de RAM, 8 GB de armazenamento, câmera principal de 5 MP, câmera frontal de 1.3 MP, bateria de 1900 mAh e já vir com o Android 4.4.4 KitKat, enquanto seus companheiros da mesma época ainda estavam vindo com o 4.4.2. Mas a TouchWiz ainda era a Essence UX, como a de seus companheiros.

É difícil dizer o que fez esse modelo não ser lançado aqui, mas há duas hipóteses: 

  • Haviam Galaxy Ace 4 demais por aqui (o modelo original chegou em 3 edições: a padrão, a Lite e a Neo); 
  • O Ace Style é bem parecido com o Galaxy Core Prime, da qual eu comentarei a seguir.


Galaxy Core Prime VE (SM-G361M)

Já comentei sobre ele aqui no blog, e lá comentei o motivo dele não ter vindo para o Brasil, mas basicamente, o seu antecessor não fez muito sucesso por aqui.


Galaxy Grand Max (SM-G720AX)

O Galaxy Grand Max, apesar do nome, era pouca coisa maior que o Galaxy Grand Prime (SM-G530), e utilizava basicamente o mesmo chipset (Snapdragon 410), mas tinha algumas melhorias: tela de 5.2 polegadas LCD IPS contra 5 polegadas LCD simples, 1.5 GB de RAM contra 1 GB, 16 GB de armazenamento contra 8 GB e câmera principal de 13 MP contra a de 8 MP. A câmera frontal era igual (5 MP), mas a bateria curiosamente era um pouco menor (2500 mAh contra 2600 mAh). Ele também foi lançado com o Android 4.4.4 KitKat, mas já com a TouchWiz do Galaxy Note 4.

O Grand Max saiu em bem menos países que o Grand Prime, além de não ter recebido nenhuma atualização do Android.


Galaxy A10e (SM-A102U)

O A10e é basicamente uma edição mini do A10 original, e é interessante que a Samsung tenha cogitado lançá-lo por aqui. 

Mas como o nosso mercado respondia melhor a smartphones com telas maiores e os últimos smartphones lançados com esse mesmo tamanho não repercutiram muito por aqui, fica fácil entender o porquê dela ter desistido dele, e de sequer ter cogitado trazer o A20e e o A40 (esse último, um dos meus favoritos), embora no ano seguinte, ela tenha lançado o Galaxy A01 e Galaxy A01 Core, que eram tão pequenos quanto.

Ele tinha tela de 5.8 polegadas, usava chipset Exynos 7884, tinha 2 ou 3 GB de RAM e 32 GB de armazenamento, câmera principal de 8 MP e frontal de 5 MP, bateria de 3000 mAh e já vinha com o Android 9.


Galaxy A13 5G (SM-A136M)

Esse eu não entendi muito o porquê de não ter vindo, já que foi lançado antes do modelo 4G, mas só o segundo veio pra cá. 

Mas vendo que o A23 5G chegou só em 2023 por aqui, já dá uma ideia de que a Samsung Brasil ainda não considerava modelos acessíveis com 5G em 2022.

Outro fato que também não ajudava muito é que na época a Samsung ainda estava vendendo por aqui o Galaxy A22 5G (lançado tardiamente, o que também atrapalhou seu desempenho em vendas), que tinha basicamente as mesmas especificações: chipset Mediatek Dimensity 700, 4 GB de RAM (teve versões com 6 GB) e 64 ou 128 GB de armazenamento, além da bateria de 5000 mAh. A câmera principal era levemente maior, de 50 MP, mas não tinha ultrawide, a de profundidade era igual (2 MP) e ainda tinha uma lente macro também de 2 MP. Além da câmera frontal ser pior, de 5 MP (conta 8 MP do A22 5G).


Galaxy A6 (SM-A600GN)

Eu comentei sobre ele no #TBT dos aparelhos importados que eu tive.

Ele era basicamente o Galaxy J6 com acabamento melhorado e 1 GB a mais de RAM, então a Samsung Brasil não deve ter visto muito sentido em trazê-lo pra cá, principalmente pelo J6 ter saído com duas versões aqui no Brasil: com 32 GB ou 64 GB de armazenamento.

O seu chipset era o Exynos 7870, a tela era Super AMOLED com 5.6 polegadas e a bateria era de 3000 mAh. Só as câmeras eram melhores, com a principal de 16 MP (contra 13 MP do J6) e a frontal também era de 16 MP (contra 8 MP do J6).


Galaxy M11 (SM-M115M)

O Galaxy M11 era basicamente o Galaxy A11 com 1000mAh a mais de bateria, totalizando 5000.

Como o Galaxy M10 teve desempenho tímido por aqui e, além do A11, a Samsung ainda vendia o A10s, ela não deve ter visto sentido em trazê-lo.


Galaxy Note 7 (SM-N930F)

Estava tudo certo para ele ser lançado no Brasil. Até ROM ZTO ele já tinha. 

Mas com o famoso incidente que afetou os Galaxy Note 7 ao redor do mundo (pra quem não lembra, uma falha no design de sua bateria a fazia entrar em combustão, sendo um problema generalizado, que gerou o recolhimento dos aparelhos e uma atualização que os inutilizava), o lançamento no Brasil acabou nem acontecendo. 

Uma pena que nem a versão revisada (Galaxy Note FE) chegou a vir pra cá.


BMW ConnectedDrive 7 Series Touch (SM-T230NW, SM-T230NY e SM-T230NZ)

Esse aqui é interessante, porque basicamente era o Galaxy Tab 4 7.0 desenvolvido especialmente para os veículos da BMW, para servir de central multimídia.

Por isso que não se acha imagens de divulgação, por virem junto com os carros da fabricante.

Não encontrei nenhuma página da Samsung ou da BMW no Brasil que indique que as três versões existiram por aqui.

O interessante é que a versão do Android das três versões é mais recente que a do Galaxy Tab 4 7.0 original.

A NW veio com Android 6 (ao menos, na China) , a NY com Android 7 (supostamente, mas não encontrei informações que confirmam, embora em fotos de anúncios algumas telas indicam ser uma versão da TouchWiz que corrobora com essa hipótese) e a NZ com Android 8 (ao menos, na Rússia).

Não há maiores informações sobre as suas especificações, mas particularmente acho bastante improvável que a Samsung tenha mantido o mesmo SoC do Galaxy Tab 4 7.0 original (que era um Marvell PXA1088, Quad Core).


Galaxy Tab Motor (SM-T260)

Notícias sobre a existência do Galaxy Tab Motor apareceram em Maio de 2022, indicando ter tela de 7 polegadas e bateria de 4500mAh. 

Só que o tempo passou, e nada mais se falou a respeito. 

Contudo, em um tópico do Reddit, descobri que esse modelo tem página de suporte na Samsung Alemanha, e equipa veículos da Mercedes. 

Aqui no Brasil, não encontrei indícios da existência do tablet além da sua homologação pela Anatel.

O número do modelo é próximo do SM-T280, que é o Galaxy Tab A de 7 polegadas, lançado em 2016.


Considerações Finais

O mais interessante é perceber que havia a intenção de lançar os modelos dessa lista, pagaram pela certificação, mas em algum momento entre isso e a montagem do tablet, a Samsung Brasil repensou e desistiu do lançamento, o que não é tão comum assim entre as outras fabricantes.

O que você achou da lista? Conhecia algum modelo? Já teve ou queria ter algum deles? Comente abaixo.

Se chegou até aqui, não deixe de dar uma olhada nos posts abaixo. Fique ligado no Blog de Bruno A. Vieira.