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26 de setembro de 2024

#TBT Samsung 08 - Os smartphones flip com Android antes do Galaxy Z Flip

[ÚLTIMA ATUALIZAÇÃO: 26/9/2024]

NOTA DO EDITOR: Esta é uma série de relações postadas originalmente por Celso Vieira (CAVBR) no fórum do site Samsung Members, cujo conteúdo bem como os comentários relacionados são de responsabilidade dele.

Em um passado não tão distante, quando os celulares básicos (hoje chamamos de feature phones, mas também existe o termo dumbphone, que como o nome sugere, são o extremo oposto dos smartphones, mesmo que muitos entendam os feature phones como mais avançados que os dumbphones, por terem um ou outro recurso multimídia além dos tradicionais recursos de chamada de voz e envio de mensagem por texto) ainda reinavam, além do tradicional formato de barra e do formato slide (de deslizar para aparecer o teclado, na vertical), um formato bastante popular era o flip, também conhecido lá fora como clamshell, que aqui usamos o termo traduzido, "concha", cuja ideia era exatamente essa: o corpo com duas peças distintas, com a tela numa extremidade, e o teclado em outra, unidas por uma dobradiça no meio, que poderia ser dobrado, ficando menor, e dependendo da categoria, poderia ou não ter uma pequena tela externa, que geralmente era só para ver o horário, mesmo.

A Motorola chamou a atenção para esse formato com o RAZR V3, certamente o modelo flip mais lembrado por muita gente, e referência no mesmo.

A Samsung, por sua vez, não se destacou muito com o uso desse formato de celular, mas nele, certamente o SGH-C276 foi um dos dumbphones que ela mais vendeu ao redor do mundo, enquanto o Beat Pop (GT-M2310) foi o feature phone que certamente mais repercutiu, embora bem longe do sucesso do modelo da Motorola.

Avançando alguns anos, já com a linha Galaxy e os smartphones com sistema operacional Android e as telas sensíveis ao toque bem estabelecidas, com o teclado físico se tornando dispensável para a maioria dos consumidores, o formato flip deixou de ser interessante.

Isso até começarem a surgir os smartphones com tela dobrável.

Com o Galaxy Fold (SM-F900), e principalmente com o Galaxy Z Flip (SM-F700), o formato flip pareceu ganhar um novo fôlego, embora anos depois, dá pra dizer que o mesmo ainda não caiu nas graças do público, por ainda estar restrito a modelos caros, e por ter vários problemas de usabilidade e confiabilidade à médio e longo prazo.

Mas antes disso, chegou a existir um meio-termo entre os celulares básicos flip e os smartphones com tela dobrável no formato flip: os smartphones com Android no formato flip, com teclado físico.

E é aí que eu queria chegar.

Esse tipo de smartphone não ficou muito conhecido ao redor do mundo, mas a Samsung teve algumas famílias de aparelhos com essa proposta: Galaxy Folder, Galaxy Golden, série W e Leader (isso mesmo, ambos sem o Galaxy antecedendo).

O foco deles era mais o mercado asiático, a destacar, a China, e a série W tinha um charme a mais: eram modelos premium, com acabamento sofisticado, e bem caros (tanto quanto um Galaxy S ou Galaxy Note).

Depois dessa longa introdução, vamos a eles, desta vez, listando todos de uma vez, em ordem geral de lançamento, já que entre essas famílias, houve aparelhos avulsos, mas ainda ligados a elas, como os três primeiros desta lista.


SCH-W999

Esse modelo, sem nenhum nome comercial (nem mesmo a marca Galaxy), foi o primeiro com essa iniciativa de ser smartphone com Android no formato flip, lançado no final de 2011.
Ele foi lançado em parceria com a operadora China Telecom, que é uma das principais responsáveis por fazer a Samsung introduzir smartphones nesse formato. 
Ele não era um smartphone top, mas o seu hardware não estava tão distante do Galaxy S2, com tela principal de 3.5 polegadas Super AMOLED, chipset Snapdragon S3 Dual Core de 1.2 GHz, 1 GB de RAM, 16 GB de armazenamento, câmera principal de 5 MP, câmera frontal de 1.3 MP, e bateria de 1500 mAh.
Ele foi lançado com Android 2.3 Gingerbread.
Seu destaque era a tela externa, que era basicamente a mesma da tela interna, emulando um pouco o que a Motorola fez com o RAZR2 V8, alguns anos antes.

GT-B9388
Em 2013, a Samsung retoma a ideia do W999, começando pelo B9388, que sinceramente, nem fazia ideia da sua existência (descobri nas pesquisas para esse artigo, e por acaso). 
Este foi lançado em parceria com outra operadora, a China Mobile, responsável por uma outra família de aparelhos, que comentarei a seguir.
O B9388, a exemplo do antecessor, também tinha especificações interessantes para a época, com 1 GB de RAM, 16 GB de armazenamento, chipset Exynos 4412 Quad Core de 1.4 GHz, câmera principal de 8 MP, câmera frontal de 2 MP, bateria de 1850 mAh.
A tela principal e a externa tinham 3.7 polegadas, também Super AMOLED, com resolução 480p.
Ele foi lançado com Android 4.0 Ice Cream Sandwich.

SCH-W2013
Depois do W999, a China Telecom investiu novamente no segmento, agora com um aparelho com um visual bem mais premium, com detalhes numa cor que lembra o cobre. 
Mas o mais interessante é que seu garoto propaganda foi nada mais nada menos que o famoso ator de filmes de ação Jackie Chan.
Apesar disso, suas especificações eram basicamente as mesmas do aparelho comentado anteriormente, da outra operadora, inclusive com a mesma versão do Android.
Apesar de ainda não ser referenciado como um smartphone Galaxy, nem ter um nome comercial, de certa forma, é este modelo que dá o pontapé inicial aos lançamentos anuais dos aparelhos dessa operadora nesse formato, seguindo assim até 2019.
Ele também chegou a ser lançado em Hong Kong.

Galaxy Golden 3G (GT-I9230) e 4G (GT-I9235)
No mesmo ano do lançamento do W2013, a Samsung apresenta o Galaxy Golden, que curiosamente foi o único lançado com um pouco mais de abrangência, saindo na Índia, Hong Kong e Emirados Árabes, o que deve explicar o número do modelo ser mais próximo dos modelos lançados globalmente na época (pra se ter uma ideia, o seu número de modelo está entre o Galaxy S2 LTE (GT-I9210) e o Galaxy Nexus (GT-I9250)).
O chipset agora era o Snapdragon 400 Dual Core de 1.7 GHz.
As demais especificações eram as mesmas dos dois modelos anteriores.
Ele veio de fábrica com o Android 4.2 Jelly Bean.

SM-W2014
Sucedendo o W2013, e sendo o primeiro do segmento com o número do modelo SM (adotado globalmente na mesma época, e nos sucessores desse modelo), as especificações já eram um pouco mais poderosas, com 2 GB de RAM, 32 GB de armazenamento, chipset Snapdragon 800 Dual Core de 2.3 GHz, câmera principal de 13 MP, câmera frontal ainda de 2 MP, e bateria de 1900 mAh.
As telas ainda eram as mesmas, de 3.7 polegadas Super AMOLED, e resolução 480p.
Ele foi lançado com o Android 4.3 Jelly Bean.

Leader (SM-G9098)
Depois do B9388, a China Mobile também quis repetir a dose e traz um sucessor pra ele, e até além, já que este acaba originando uma pequena família de aparelhos: a Leader.
Na verdade, há divergência na tradução, já que alguns sites também chamam essa linha de "Leadership", sendo que a tradução do nome da linha em chinês seria algo como "Leader flagship", que passa a impressão de não ser o nome do aparelho, e sim a explicação do que ele é (e na China, era comum esse tipo de expediente, mesmo na série W), mas como esse nome foi repetido em outras duas ocasiões, fica subentendido ser uma linha de aparelhos. Não achei o nome global dessa linha por parte da Samsung, então pra simplificar, vamos manter o nome "Leader".
As especificações, por sua vez, acabaram sendo basicamente as mesmas do W2014, só mudando o design pra algo um pouco mais simples, mas ainda estiloso (a marca dessa linha), e o armazenamento, que era menor: de 16 GB.

Galaxy Golden2 (SM-W2015)
A China Telecom, seguindo com os lançamentos anuais, optou por resgatar a proposta do primeiro Galaxy Golden, assim lhe dando uma nova geração, mesmo que a primeira nem tenha sido lançado na China, e mesmo que oficialmente ela nem utilize esse nome, isto é, esse modelo e os seguintes só são considerados Galaxy Golden pela imprensa, e neste caso em específico, porque a Samsung o chama assim na documentação da changelog das atualizações, mas na prática, eles ainda são mais conhecidos apenas pelo número do modelo.
O chipset agora é o Snapdragon 801 Quad Core de 2.5 GHz, mas ainda vinha com 2 GB de RAM, e o armazenamento diminuiu para 16 GB.
A câmera principal subiu para 16 MP, mas a frontal ainda era de 2 MP.
E a bateria subiu um pouco, para 2050 mAh.
Ele veio de fábrica com o Android 4.4 KitKat, sendo um dos primeiros a destacar um tema personalizado, que será comum nas gerações seguintes.

Galaxy Folder 3G (SM-G150) e 4G (SM-G155)


Falando agora de uma outra linha de aparelhos flip, desta vez, com foco no mercado sul-coreano, aqui, por sua vez, com uma proposta diferente dos modelos chineses: de ser barato, o que explica o visual mais simples, bem como o acabamento e o hardware.
O número do modelo meio que denuncia isso, já que estava mais próximo de aparelhos como o Galaxy Pocket 2 (SM-G110) e Galaxy Young 2 (SM-G130).
No caso, utilizava o chipset Exynos 3475 Quad Core, o mesmo de smartphones como Galaxy J2 (2015) e Galaxy J1 (2016).
E tinha 1.5 GB de RAM e 8 GB de armazenamento.
Tinha uma câmera principal de 8 MP, e uma frontal de 2 MP.
E a bateria era de 1800 mAh.

Leader III (SM-G9198)
Sem ter um Leader II (se alguém souber o motivo, deixe nos comentários), esse modelo da China Mobile lançado no 2º semestre de 2015, seguindo a proposta do antecessor, continua estiloso, embora sóbrio, e com um hardware poderoso: o chipset Snapdragon 808, o top da época, mas curiosamente não utilizado em nenhum Galaxy S ou Galaxy Note do mesmo ano, já que a família Galaxy S6 e o Galaxy Note5 utilizaram o Exynos 7420 Octa, da própria Samsung.
De resto, ele cresceu um pouco com relação ao antecessor, bem como a tela, que foi para 3.9 polegadas, agora em resolução HD.
A bateria também cresceu, para 2020 mAh.
A RAM e o armazenamento seguiram os mesmos: 2 GB e 16 GB, respectivamente. Bem como as câmeras principal e frontal, que ainda tinha 13 MP e 2 MP, respectivamente.
Ele já veio de fábrica com o Android 5.1.1 Lollipop.

SM-W2016
Ainda com a cor dourada (era até chamado extraoficialmente de Galaxy Golden3, e acho que em alguns sites oficiais ele até tinha realmente esse nome, mas não consegui confirmar), mas também disponível na cor prata, ele tem uma cara um pouco menos premium que o antecessor, mas ainda possui especificações poderosas para a época, com o Exynos 7420 Octa, que como comentado anteriormente, foi utilizado nos tops da Samsung na ocasião. A tela principal e externa era Super AMOLED de 3.9 polegadas com resolução HD, 3 GB de RAM e 64 GB de armazenamento, bateria de 2000 mAh, a câmera principal ainda era de 16 MP, mas a frontal aumentou para 5 MP.
E também veio de fábrica com o Android 5.1.1 Lollipop.

Galaxy Folder2 (SM-G160)
Com o sucesso do primeiro Galaxy Folder, a Samsung não quis mexer muito na segunda geração.
O aparelho deu uma leve crescida, mas a tela ainda era a mesma de 3.8 polegadas, LCD 480p.
O chipset agora era o Snapdragon 425, o mesmo utilizado no Galaxy J5 Metal e no Galaxy J2 Pro (2018).
A RAM aumentou um pouco, para 2 GB, mas ainda tinha 16 GB de armazenamento, embora teve uma opção com 32 GB na Coreia do Sul.
As câmeras não mudaram, sendo a principal com 8 MP, e a frontal com 5 MP, mas agora a câmera traseira recebeu o flash LED, ausente no antecessor.
A bateria cresceu um pouco, indo para 1950 mAh.
Ele foi lançado com o Android 6.0.1 Marshmallow.

SM-W2017
Conhecido extraoficialmente como Galaxy Golden4, ele visualmente lembra bastante o antecessor, mas cresceu um pouco mais, com as duas telas indo para 4.2 polegadas, Super AMOLED, mas a tela principal foi para resolução 1080p. A frontal ainda seguiu em HD.
O chipset passou a ser o Snapdragon 820, o mesmo da família Galaxy S7 em algumas regiões.
A RAM cresceu um pouco, para 4 GB, mas o armazenamento ainda era de 64 GB.
A bateria também deu uma crescida, para 2300 mAh.
A câmera principal curiosamente ficou um pouco menor, indo para 12 MP, e a frontal seguiu a mesma de 5 MP.
Ele foi lançado com o Android 6.0.1 Marshmallow.
Por fim, vale ainda mencionar que ele é o primeiro modelo da família a ganhar um sensor de impressão digital na traseira, num layout que até lembra um pouco o que a Samsung faria posteriormente com o Galaxy S9.

Leader 8 (SM-G9298)
Indo para a terceira geração, mas curiosamente saltando 5 números no nome do modelo, o Leader 8 basicamente agregou as melhorias do W2017, como a tela, RAM, armazenamento, bateria e câmeras, o sensor de impressão digital, e no chipset, até foi além, utilizando o Snapdragon 821, basicamente uma versão melhorada do chipset do W2017, que não foi lançado em nenhum outro aparelho da Samsung, mas ficou bastante conhecido no Brasil por ter sido utilizado no LG G6.

Galaxy Folder2 VE (SM-G165)
Esse modelo, embora não tenha mudado nada com relação ao Galaxy Folder2 original, eu resolvi destacar, por uma situação curiosa: ele foi lançado em Hong Kong com Android 7.1.1 Nougat, que nenhum outro Folder2 chegou a receber, sequer por atualização.
E até existem outros SM-G165 de outros países que ainda executam o Android 6.0.1 Marshmallow.

SM-W2018
Em mais uma geração, ele cresceu mais um pouco em relação ao antecessor, mas as telas seguiram as mesmas, com 4.2 polegadas (mas agora ambas em 1080p), bem como a bateria, ainda era de 2300 mAh.
O chipset passou a ser o Snapdragon 835, utilizado na família Galaxy S8 e Galaxy Note 8 em algumas regiões.
A RAM aumentou para 6 GB, e o armazenamento, embora ainda com 64 GB, ganhou uma versão com incríveis 256 GB.
As câmeras curiosamente seguiram com 12 MP na principal e 5 MP na frontal.
O sensor de digitais, embaixo da câmera na geração anterior, passou a ser do lado direito, como aconteceu no Galaxy S8.
Ele foi lançado com Android 7.1.1 Nougat, mas aqui tivemos uma diferença com relação aos antecessores, já que foi o primeiro da linha a receber atualizações do Android. E não uma, mas duas, recebendo o Android 9 Pie.
Chamou a atenção os botões direcionais terem mudado drasticamente de formato nessa geração, ficando redondos.

SM-W2019
Por fim, o último no formato antes do Galaxy Z Flip, o W2019 trouxe algumas novidades, como o sensor de digitais incorporado ao botão POWER e as câmeras traseiras duplas, sendo ambas de 12 MP, enquanto a frontal aumentou para 8 MP, e a bateria, que aumentou drasticamente, de 2300 para 3000 mAh.
O chipset passou a ser o Snapdragon 845, o mesmo do Galaxy S9 brasileiro.
Seguiu com 6 GB de RAM, mas a opção padrão de armazenamento passou a ser de 128 GB, ainda com outra opção com 256 GB.
E, assim como o Galaxy S9, foi lançado com Android 8 Oreo, mas chegou a receber duas atualizações do Android, finalizando no Android 10.

Comente o que você achou desses smartphones com formato clássico que antecederam o Galaxy Z Flip.

Se chegou até aqui, não deixe de dar uma olhada nos posts abaixo. Fique ligado no Blog de Bruno A. Vieira.



12 de setembro de 2024

#TBT Samsung 07 - Os Galaxy A não lançados no Brasil

[ÚLTIMA ATUALIZAÇÃO: 12/9/2024]

NOTA DO EDITOR: Esta é uma série de relações postadas originalmente por Celso Vieira (CAVBR) no fórum do site Samsung Members, cujo conteúdo bem como os comentários relacionados são de responsabilidade dele.

Dispositivos da Samsung anunciados globalmente mas não vendidos oficialmente no Brasil não são novidade. Já tivemos dois #TBT Samsung a respeito, um tratando dos Galaxy Book que não vieram pra cá, e outro falando de aparelhos homologados pela Anatel, mas não lançados aqui.
A partir deste #TBT Samsung, eu gostaria de abordar os smartphones que não vieram pra cá, aprofundando as diferentes famílias de aparelhos lançados pela sul-coreana.
Neste artigo, vamos começar com os Galaxy A que não vieram pra cá.

Galaxy A (SHW-M100S)

Esse eu já detalhei no #TBT Samsung 03, mas basicamente foi o Galaxy A menos conhecido de todos e um dos que teve um lançamento bastante restrito, só saindo na Coréia do Sul.

Galaxy A8 (SM-A800)
Agora indo para os Galaxy A que ficaram mundialmente conhecidos, a maioria dos países receberam os Galaxy A3 (SM-A300), Galaxy A5 (SM-A500) e Galaxy A7 (SM-A700) em 2015, e com o passar dos meses, muitos imaginaram que a Samsung só fosse ficar nos números impares e considerasse o A7 o Galaxy A definitivo (embora o posto de carro-chefe da família já não fosse tão claro, uma vez que o Galaxy A5 tinha um tamanho considerado padrão na época, e melhor suporte em patches de segurança, o que se sucedeu nas gerações seguintes).
Contudo, eis que ela surpreende, e no meio daquele ano, ela lança o Galaxy A8.
E sim, seguindo a lógica, ele é bem maior que o Galaxy A7, que na época, já era um aparelho grande. Imaginem que o Galaxy A7 era do tamanho do Galaxy Note 4 - que era uma referência em phablets, mas o Galaxy A8 conseguia ser ainda maior.
Interessante que o Galaxy A8 tinha cantos mais arredondados que os outros Galaxy A, seguindo mais a proposta dos Galaxy E (que comentarei em outro #TBT Samsung).
A tela, contudo, não era muito maior: 5.7 polegadas contra 5.5 do A7. Mas ainda era Super AMOLED e tinha proteção Gorilla Glass 4.
O hardware, no entanto, não era tão diferente do A7: o chipset era o Snapdragon 615, tinha 2 GB de RAM, e câmera frontal de 5 MP.
Ele tinha o dobro do armazenamento do A7 (32 GB contra 16 GB), a câmera principal era um pouco maior (16 MP contra 13 MP) e a bateria, como era de se esperar, também (3050 mAh contra 2600 mAh).
Seu lançamento foi bem mais restrito. Basicamente só foi lançado em alguns países da Ásia, como Índia e Hong Kong.

Galaxy A9 (SM-A900)
A presença desse aparelho aqui nessa lista pode causar estranheza, mas não há nenhum engano.
Aqui no Brasil nós tivemos um Galaxy A9 visualmente idêntico a esse, mas o nosso já era o Galaxy A9 Pro (SM-A910).
O dessa lista foi lançado meses antes do A9 Pro, bem no começo de 2016.
O Galaxy A9 tem um visual que lembra mais os Galaxy A de 2016 que ficaram conhecidos mundialmente, com a tela com a moldura na cor preta, e a borda do botão HOME com a mesma cor da traseira, diferente do nosso Galaxy A9 Pro, que lembrava mais os Galaxy A do ano anterior, com a moldura da tela na mesma cor da traseira, e com as mesmas cores preta, branca e dourada dos modelos de 2015 (talvez foi na mesma linha dos Galaxy On, que comentarei em outro #TBT Samsung). Mas o design e o tamanho é basicamente o mesmo, só com o modelo Pro sendo um pouco mais espesso, por ter 1000 mAh a mais de bateria (5000 mAh do Pro para 4000 mAh do normal).
O chipset é o mesmo Snapdragon 652 nos dois, e o armazenamento também (32 GB), mas o A9 normal tinha 1 GB a menos de RAM (3 GB contra 4 GB).
A câmera principal do modelo normal tem menos MP (13 contra 16), mas a câmera frontal é a mesma.
A disponibilidade dele foi ainda mais restrita do que o Galaxy A8, só sendo lançado em Hong Kong, diferente do Galaxy A9 Pro, que teve lançamento um pouco mais abrangente (mas ainda menor do que os outros Galaxy A 2016).

Galaxy A3 2017 (SM-A320)
A ausência dele no Brasil é curiosa, mas compreensível, já que os Galaxy A3 anteriores foram muito menos procurados que os Galaxy A5 e Galaxy A7, e pelos Galaxy A ainda serem mais premium, a Samsung Brasil deve ter concluído que não valia o esforço em trazê-lo pra cá, já que percebeu que o brasileiro não estava curtindo aparelhos com tamanho mais reduzido. Curiosamente o Canaltech até fez review dele na época, mas foi o máximo que se viu dele no Brasil (até apareceram alguns em lojas por aí trazidos de outros países, mas era bem raro).
Ele seguiu a ideia do Galaxy A3 2016, com a traseira em vidro, mas os cantos ficaram mais arredondados, e a cor voltou a ser unificada entre a traseira e a moldura da tela, como era no modelo de 2015, com bem mais opções de cores: preta, cinza, dourada e rosa.
O tamanho aumentou um pouco, mas nada relevante. Consequentemente o tamanho da tela não mudou, mantendo as 4.7 polegadas Super AMOLED com resolução HD e proteção Gorilla Glass 4.
O chipset evoluiu para o Exynos 7870 (o mesmo visto no J7 Metal (SM-J710) e J7 Prime (SM-G610) do ano anterior), mas o armazenamento seguiu com 16 GB (mas um pouco mais rápido, com o eMMC 5.1 contra o 4.5), e a RAM pouco aumentou, com 2 GB contra 1.5 GB do modelo anterior.
A câmera principal não mudou, mantendo os 13 MP, mas a câmera frontal melhorou, indo de 5 MP para 8 MP.
A bateria também pouco mudou, indo de 2300 para 2350 mAh.

Galaxy A6 (SM-A600)
Esse eu comentei no #TBT Samsung 04 dos smartphones importados que eu já tive e também no #TBT Samsung 06 de smartphones homologados pela Anatel mas não lançados.
Mas, semelhante ao Galaxy A3 2017, esse a Samsung Brasil deve ter achado premium demais para o nosso público, sendo que na prática, não era muito diferente do Galaxy J6.
Talvez a questão do tamanho reduzido deve ter influenciado, já que a Samsung trouxe para o Brasil o Galaxy A6+ (SM-A605), que também não era muito diferente do Galaxy J8 (e no final, realmente se mostrou uma má ideia, já que o Galaxy J8 (SM-J810) fez muito mais sucesso que o A6+). 

Galaxy A8 Star (SM-G885)
Em 2018, a Samsung deu uma reformulada na nomenclatura dos Galaxy A, e o sucessor do Galaxy A5 2017 (SM-A520) acabou sendo o Galaxy A8 (SM-A530) enquanto o sucessor do Galaxy A7 2017 acabou sendo o Galaxy A8+ (SM-A730), e deixando o Galaxy A3 2017 sem sucessor.
Ficou um pouco confuso na época (o A8 de 2018 não tinha nada a ver com o A8 de 2015, que comentei anteriormente), e eles fizeram bem menos sucesso que as gerações anteriores, o que deve ter motivado decisões ainda mais estranhas por parte da Samsung. 
Além dos A6 e A6+ comentados anteriormente (que provavelmente não estavam planejados junto com os A8 e A8+, e acabaram sendo preteridos aos seus Galaxy J equivalentes), a Samsung ainda inventou esse Galaxy A8 Star, que pelo número do modelo, de Galaxy A tem só o nome mesmo (o número do modelo ficou entre o Galaxy S5 Active (SM-G870) e o Galaxy S6 Active (SM-G890), pra se ter uma ideia da confusão).
O seu visual era bem mais sóbrio, e chamava a atenção a moldura da câmera no canto superior direito da traseira, já que em 2018 ela ainda estava utilizando a câmera numa posição mais centralizada na parte superior.
Ele acabava sendo um pouco maior que o Galaxy A8+, e a tela também, com 6.3 polegadas contra 6. Ainda era Super AMOLED com resolução 2K, mas com proteção Gorilla Glass 5 (contra a 4 do A8+).
Ele utilizou o chipset Snapdragon 660, com 4 ou 6 GB de RAM e 64 GB de armazenamento.
Ele tinha duas câmeras, sendo a principal 24 MP (contra 16 MP do A8+) e a secundária 16 MP. A frontal também era de 24 MP, mas era única (no A8+ eram duas, o inverso).
A bateria era um pouco maior, de 3500 para 3700 mAh.
O foco dele foi o mercado asiático, com lançamento em Hong Kong, Cingapura, China (onde chegou como A9 Star) e Coréia do Sul.
Curiosamente depois dele, a Samsung só piorou a zona que virou a linha Galaxy A naquele ano, inventando o Galaxy A7 2018 (SM-A750) e o Galaxy A9 2018 (SM-A920), sendo o segundo basicamente uma edição revisada desse Galaxy A8 Star, com mais câmeras traseiras.

Galaxy A6s (SM-G620)
Continuando a confusão na família Galaxy A em 2018, já no final daquele ano, a Samsung, não satisfeita com o Galaxy A8 Star na China, decidiu inventar um modelo exclusivo para o mercado de lá, e ainda terceirizando o projeto para uma ODM (no esquema popularmente conhecido como White Label, onde basicamente a Samsung só vinha com a marca e o software).
Daí surgiu o Galaxy A6s, que novamente, de Galaxy A era só o nome, já que o número do modelo estava próximo do Galaxy J7 Prime (SM-G610), Galaxy J7 Prime2 (SM-G611) e do Galaxy J7 Max (SM-G615). Será que, se ele tivesse sido lançado globalmente, ele viria como Galaxy J7 Prime3? Ou Galaxy J8 Prime?
A tela era de 6 polegadas LCD PLS, e também utilizava o chipset Snapdragon 660, com 6 GB de RAM e opções de 64 e 128 GB de armazenamento. Sua bateria era de 3300 mAh.
Tinha duas câmeras traseiras, sendo a principal 12 MP e a de profundidade, 5 MP. E a frontal também era de 12 MP.
Um detalhe importante era o software. Apesar de vir com o Android 8.1.0 Oreo, a Samsung Experience não era bem a mesma dos modelos lançados globalmente, sendo uma versão customizada exclusivamente para aquele aparelho (tanto que em "Sobre o Telefone", nem fazia referência a versão da Samsung Experience). E o software deve ter sido tão personalizado, que até informações sobre atualização são desencontradas. Alguns sites dizem que ele foi atualizado tanto para o Android 9 quanto para o Android 10, mas não há maiores evidências sobre isso, já que era muito difícil encontrar as ROMs para esse aparelho.
O Galaxy A6s, embora tenha sido um modelo exclusivo da China, até que chamou alguma atenção de pessoas de outros países (inclusive o Brasil), que o importaram, e até conseguiram uma firmware personalizada, com suporte aos apps e serviços da Google.

Galaxy A8s (SM-G887)
Esse aqui foi o último Galaxy A lançado em 2018, pouco depois do Galaxy A6s, mas assim como ele, o seu lançamento seguiu limitado, saindo só em Hong Kong e na Coréia do Sul (onde foi lançado como Galaxy A9 Pro).
Aliás, o número do modelo, como você pode ter percebido, é bem próximo do Galaxy A8 Star, indicando uma proximidade entre ambos, embora esse Galaxy A, na minha visão, teve a mesma proposta que o Galaxy Alpha (SM-G850) teve em 2014, que foi abrir caminho para as mudanças que a Samsung faria no ano seguinte.
A começar pela Samsung Experience, que embora ainda fosse a 9.5 e baseada no Android 8.1.0 Oreo, já estava incorporando elementos da vindoura One UI 1.0 (ainda em desenvolvimento na época), como o pacote de ícones, o painel rápido e o relógio no canto superior direito.
Outro ponto que chamou a atenção no A8s foi o seu notch. Além dele ter sido o primeiro da fabricante a incorporar essa característica (e ela foi bem atrasada nesse sentido), o notch ainda utilizou um formato pouco comum na época, que era o furo pra abrigar a câmera frontal, iniciativa que só seria amplamente utilizada pela Samsung e pela concorrência em 2020.
As especificações de hardware tiveram avanços e retrocessos com relação ao A8 Star. Saiu a tela Super AMOLED e entrou a tela LCD PLS, embora tenha aumentado de 6.3 para 6.4 polegadas (mesmo sendo um tanto menor, o que só foi possível graças ao notch). A proteção da tela piorou um pouco, indo do Gorilla Glass 4 para o 3.
O chipset evoluiu do Snapdragon 660 para o Snapdragon 710. O armazenamento aumentou para 128 GB, com opções de 6 e 8 GB de RAM.
A câmera principal não mudou, sendo de 24 MP, mas ele ganhou uma lente telefoto de 10 MP e 5 MP de profundidade. E assim como o A8 Star, a câmera frontal também seguiu do mesmo tamanho da principal, 24 MP.
A bateria é que piorou um pouco, indo de 3700 para 3400 mAh.

Galaxy A10e (SM-A102)
Agora chegamos em 2019, ano da mais recente reformulação da família Galaxy A, onde além dos modelos intermediários, ela incorporou também os modelos básicos que antes eram atendidos pelos Galaxy J, além de que o número depois da letra passou a ser decimal.
Tivemos o Galaxy A10 (SM-A105), Galaxy A20 (SM-A205) e Galaxy A30 (SM-A305), que não eram exatamente pequenos, e a Samsung talvez tenha concluído que eles precisavam de edições com tamanho reduzido.
Fazendo o mesmo papel que o Galaxy S10e (SM-G970), a Samsung também criou a edição "e" para a linha Galaxy A (só pra não usar o termo "Mini", e talvez assim manter o nome dos aparelhos o mais enxuto possível, como ela se propunha a partir daquela época).
Começando pelo Galaxy A10e, que tinha tela de 5.8 polegadas (contra as 6.2 do A10 padrão), câmera principal de 8 MP (contra as 13 MP do outro) e bateria de 3000 mAh (contra as 3400 mAh do outro).
De resto, era basicamente a mesma coisa: tela LCD PLS, chipset Exynos 7884, 2 GB de RAM e 32 GB de armazenamento e câmera frontal de 5 MP.
Ele saiu na América do Norte e na Coreia do Sul, e como comentei no #TBT Samsung 06, ele quase foi lançado no Brasil.

Galaxy A20e (SM-A202)
Agora indo para o Galaxy A20e, visualmente ele era idêntico ao Galaxy A10e, mas este já tinha câmeras mais interessantes, por serem basicamente as mesmas do A20 normal, sendo a principal de 13 MP, a ultrawide de 5 MP e a frontal de 8 MP.
Fora a RAM um pouco maior que a do A10e (agora 3 GB), o resto era igual ao A10e.
Esse já ficou mais na Europa mesmo, mas chegou a sair no Japão, embora não do mesmo jeito, conforme comentarei a seguir.

Galaxy A20 (SC-02M / SCV46)
Com a reorganização do portfólio de smartphones da Samsung em 2019, a Samsung achou melhor tentar emplacar a marca global também no Japão (que, como comentei no #TBT Samsung 05, ela estava trabalhando com a linha Galaxy Feel), e assim ela lançou o Galaxy A20.
Mas, apesar do nome, ele não se baseia no Galaxy A20 lançado globalmente, e sim no Galaxy A20e, comentado anteriormente.
Acredito que a Samsung identificou que os japoneses gostam de smartphones pequenos (como os dois Galaxy Feel eram), o que levou o Galaxy A20 normal a ser desconsiderado e a perceber que o A20e cumpria melhor o papel, embora ela também tenha achado que lançar com a letra "e" na frente poderia passar uma sensação de aparelho inferior, então optou por remover essa letra.
Curiosamente o Galaxy A20 japonês era levemente maior que o Galaxy A20e, apesar da tela ainda ser a mesma, de 5.8 polegadas.
As principais especificações seguiram as mesmas: chipset Exynos 7884 Octa, 3 GB de RAM, 32 GB de armazenamento e bateria de 3000 mAh.
As câmeras mudaram, e curiosamente para pior: a principal de 13 MP do A20e, foi para 8 MP, e a frontal, de 8 MP, foi para 5 MP. Além de ter perdido a câmera secundária ultrawide de 5 MP.
E assim como o primeiro Galaxy Feel, o A20 japonês teve que adicionar a proteção IP68 obviamente inexistente no A20e.

Galaxy A2 Core (SM-A260)
Esse lançamento aqui foi bastante curioso e estranho.
Apesar da traseira já lembrar os Galaxy A de 2019, a frontal ainda não tinha notch, utilizando o visual do ano anterior.
O fato dele se chamar A2 Core e não A20 Core também causa estranheza.
Mas acredito que, nesse caso, a Samsung apenas se aproveitou da letra "A", porque ele basicamente era um Galaxy J lançado tardiamente (talvez um Galaxy J3 Core?).
Visualmente ele é praticamente igual ao Galaxy J2 Core (SM-J260), já que utilizava a mesma tela LCD PLS de 5 polegadas, com basicamente a mesma moldura, embora ele fosse um pouco maior.
Mas ele já utilizava o Exynos 7870 Octa Core (o J2 Core utilizava o Exynos 7570, ainda Quad Core).
A câmera traseira, curiosamente, era pior, de 5 MP (contra 8 MP do J2 Core).
A câmera frontal já era a mesma, de 5 MP.
As opções de RAM e armazenamento também eram iguais: 1 GB e 8 ou 16 GB, respectivamente.
E a bateria também, de 2600 mAh.
E sim, assim como o Galaxy J2 Core, ele também utilizava o Android 8.1.0 Oreo Go Edition, com a Samsung Experience 9 "Lite".
Ele foi lançado em alguns países da África e Ásia, mas não chegou a ser considerado sequer para a América Latina.
Por ele ser tão parecido com o Galaxy J2 Core (inclusive no número do modelo, que só muda 1 letra, sendo que ele já não fazia muito sentido na época), eu o considero como um "Galaxy J2 Core+".
Esse aparelho eu lamentei não ter recebido o Android 9 (que chegou a ser prometido para o J2 Core e J4 Core aqui no Brasil, conforme conto aqui), porque hardware para receber essa atualização ele tinha, já que o Galaxy J7 Neo (SM-J701) e o Galaxy J7 Prime2 (SM-G611), que utilizavam o mesmo chipset, receberam.

Galaxy A40 (SM-A405)
Não tivemos um Galaxy A30e, mas este aqui, apesar de ser um membro comum da família, na prática, pode ser visto como uma versão reduzida do Galaxy A30 (o que acredito ter sido proposital).
O mais curioso é que ele é bem menor que os outros dois anteriores, pensados como modelos Mini, e ainda assim, tem uma tela um pouco maior, de 5.9 polegadas, resultado do excelente aproveitamento de tela, com poucas bordas.
O chipset era o mesmo do A30: o Exynos 7904, e ele tinha 4 GB de RAM e opções com 64 e 128 GB de armazenamento.
As câmeras traseiras também eram iguais as do A30: a principal era de 16 MP e a ultrawide era de 5 MP. Curiosamente a frontal era diferente, e até melhor do que a do A30: 25 MP contra 16 MP.
A bateria, como era de esperar, era menor no A40: 3100 mAh contra 4000 mAh do A30.
Embora ainda tenha saído mais na Europa, esse aqui chamou bem mais a atenção na época, e aqui no Brasil apareceram vários desses modelos importados, como pode ser percebido nos anúncios no OLX, Facebook Marketplace e Mercado Livre.
Eu mesmo cheguei a me interessar por ele, conforme conto em mais detalhes no #TBT Samsung 04.

Galaxy A50s (SM-A507)
No 2º semestre de 2019, a Samsung tomou uma iniciativa controversa: relançou os Galaxy A do primeiro semestre com leves atualizações, seguindo o mesmo esquema que comentei no #TBT Samsung 02 dos sufixos "Neo", "Plus" e "Value Edition", mas ao invés dela utilizar esses sufixos, ela criou a edição "s" (pra fazer contraponto a letra "e" utilizada nos modelos com tamanho reduzido).
No Brasil tivemos os Galaxy A10s (SM-A107, que trocou o chipset por um inferior, e ganhou leitor de digital na traseira, mas teve a câmera frontal e a bateria pioradas, além de ter perdido o recurso de Smart View), Galaxy A20s (SM-A207, que aumentou um pouco de tamanho, reutilizou o chipset do Galaxy J8 e teve o tipo de tela piorado) e Galaxy A30s (SM-A307, que incluiu o leitor de digital sobre a tela e melhorou a câmera principal).
E teve ainda o Galaxy A50s, mas esse a Samsung optou por não trazer para o Brasil, deixando-o somente no sudeste asiático.
Ele trocou o chipset Exynos 9610 do A50 pelo Exynos 9611 (um pequeno upgrade, nada relevante), trocou a câmera principal de 25 MP por uma de 48 MP e também a câmera frontal de 25 MP por uma de 32 MP.
Outra mudança foi que agora ele gravava vídeos em 4K tanto a principal quanto a frontal, enquanto o A50 só gravava em Full HD.
O resto seguiu igual: opções com 4 ou 6 GB de RAM, opções com 64 ou 128 GB de armazenamento, câmera ultrawide de 8 MP, câmera macro de 5 MP e bateria de 4000 mAh.
Vale destacar ainda a mudança na traseira, que também tinha um efeito chamativo, assim como visto no A30s.
Apesar os motivos para a Samsung não tê-lo trazido para o Brasil serem um mistério, hoje posso dizer que até foi bom ele não ter vindo, uma vez que todas essas alterações do A50s puderam ser vistas posteriormente no Galaxy A51, o que ajudou na popularidade do mesmo no nosso país.

Galaxy A60 (SM-A606)
Esse, diferente do Galaxy A40, já tinha um tamanho tradicional, mas a Samsung optou por lançá-lo de forma limitada.
Não há confirmações por parte da Samsung, mas eu o entendo como um sucessor do Galaxy A8s, e até por isso, ele só foi lançado em Hong Kong, China e Taiwan.
O notch e o visual das câmeras são bem parecidos. Aliás, é o único Galaxy A de 2019 que já utilizava o notch em formato de furo, que em comparação com o A8s, era bem menor. E, curiosamente, dentre os smartphones da Samsung, é um dos menores furos já feitos, mesmo se comparar com smartphones mais recentes dela.
Outra característica do Galaxy A60 é a sua tampa traseira, que conforme você pode ter notado na foto, utilizava um pintura que misturava duas cores, quase num efeito gradiente.
Outro ponto em que ele foi meio que único naquele ano foi em ter utilizado um chipset da Qualcomm, o Snapdragon 675, que não perdia muito para o Snapdragon 710 do A8s.
Mesmo sendo um tanto menor que o A8s, a tela não diminuiu tanto, indo de 6.4 do A8s para 6.3 polegadas. Ainda era LCD PLS.
Ele vinha com 6 GB de RAM e com opções de 64 e 128 GB de armazenamento.
Curiosamente ele ainda embarcava um leitor de digital na parte traseira, e não na tela, assim como o Galaxy A30, e diferente do Galaxy A50.
A câmera principal melhorou com relação ao A8s, indo de 24 para 30 MP. Em compensação, perdeu a lente telefoto. Mas ganhou uma ultrawide, de 8 MP. Por fim, manteve os 5 MP de profundidade. A câmera frontal é que piorou, indo de 24 para 16 MP.
A bateria melhorou pouco, indo de 3400 para 3500 mAh.

Galaxy A70s (SM-A707)
O Galaxy A70s acabou sendo um lançamento até pior que o Galaxy A50s, porque ele basicamente só mexeu na câmera principal, que no A70 era de 32 MP, e nele passou a ser de 64 MP.
O resto das especificações era exatamente igual: tela de 6.7 polegadas Super AMOLED, chipset Snapdragon 675, opções com 6 e 8 GB de RAM, 128 GB de armazenamento, câmera ultrawide de 8 MP, câmera de profundidade de 5 MP, câmera frontal de 32 MP e bateria de 4500 mAh.
A exemplo do Galaxy A50s, o A70s só saiu no sudeste asiático, com a diferença de ter sido em bem menos países.
E assim como foi bom o Galaxy A50s não ter vindo para o Brasil, o mesmo se aplica ao A70s, porque essa câmera principal de 64 MP pode ser vista posteriormente no Galaxy A71.

Galaxy A90 (SM-A908)
Esse Galaxy A aqui é um pouco diferente dos demais, pois embora ainda fosse vendido como intermediário, seu chipset era o Snapdragon 855, que era justamente o mesmo utilizado pelas linhas Galaxy S10 e Galaxy Note 10 (os smartphones mais poderosos da Samsung naquela época, e por isso a iniciativa surpreendeu tanto) em alguns países, lhe dando uma grande distância com relação ao Galaxy A80 (SM-A805).
A Samsung só o "colocou no seu lugar" devido ao acabamento simples e a tela com notch em U ser basicamente a mesma do Galaxy A70 (SM-A705): tela de 6.7 polegadas Super AMOLED.
Ainda assim, a proteção da tela era bem melhor e fresquinha: Gorilla Glass 6 contra a 3.
As opções de RAM e armazenamento também eram iguais a do A70: 6 ou 8 GB e 128 GB, respectivamente.
As câmeras principal e ultrawide, por sua vez, já eram iguais a do A80: 48 MP e 8 MP, respectivamente. Mas o A90 ainda tinha uma terceira câmera traseira, de 5 MP para profundidade.
A câmera frontal, por sua vez, tornou a ser igual a do A70: 32 MP.
A bateria também era a mesma do A70: 4500 mAh.
Por fim, mas não menos importante: ele tinha suporte ao 5G, sendo o primeiro Galaxy A com essa característica.
O Galaxy A90 teve um lançamento discreto, mas até que não foi tão limitado quanto o A60, saindo em vários países da Europa, Ásia e Oceania.

Galaxy A21 (SM-A215)
Indo agora para 2020, a Samsung apresentou os Galaxy A com final 1.
Tivemos os Galaxy A01 Core (SM-A013), Galaxy A01 (SM-A015) e Galaxy A11 (SM-A115), mas a Samsung decidiu pular o Galaxy A21 na maioria dos países, lançando direto o Galaxy A21s (SM-A217)  onde a edição "s" já não tinha a mesma prioridade do ano anterior, sendo o único Galaxy A daquele ano com essa edição, lançado 1 mês depois do modelo anterior.
Basicamente o Galaxy A21 só saiu na América do Norte e em alguns países do oriente médio.
Ele é bem maior que o A21s, embora tenha a mesma tela LCD PLS de 6.5 polegadas, o que consequentemente indica maiores bordas superior e laterais em relação ao outro (a borda inferior é bem grande nos dois).
O chipset era outro: o Mediatek Helio P35, que depois foi reaproveitado no Galaxy A12 (SM-A125). Curiosamente o chipset do A21s, o Exynos 850, também foi reaproveitado em um A12, como explicarei mais adiante.
Ele só foi lançado numa única versão com 3 GB de RAM e 32 GB de armazenamento.
Uma diferença perceptível em relação ao Galaxy A21s é a moldura da câmera, ainda no mesmo formato de pílula do ano anterior, sendo que o A21s já utilizava o formato retangular atualizado, dos Galaxy A51 (SM-A515) e Galaxy A71 (SM-A715).
Ainda sobre as câmeras, em relação ao A21s, só muda a principal, que é menor, de 16 MP, contra os 48 MP do outro. As outras são as mesmas: ultrawide de 8 MP, macro e profundidade de 2 MP, e a frontal de 13 MP.
A bateria também é menor: de 4000 mAh, contra os 5000 do A21s.

Galaxy A21 (SC-42A / SCV49)
Esse modelo, exclusivo do mercado japonês, não lembra em nada o Galaxy A21 anterior, simplesmente porque nem o mesmo tamanho ele tinha. 
O mais estranho é ter utilizado de base um modelo do ano anterior, o Galaxy A10e, mesmo sendo sucessor do Galaxy A20, que era baseado no Galaxy A20e, este superior ao A10e. Vai entender...
Aliás, lá ele também é conhecido como Galaxy A21 Simple.
Seguindo a mesma ideia do Galaxy A20 nipônico, ele é um smartphone compacto, com tela LCD PLS de 5.8 polegadas, embora tenha crescido um pouco em relação ao A10e, o que resultou em mais bordas.
Tinha 3 GB de RAM, 64 GB de armazenamento, e utilizava o chipset Exynos 7884B, que nas minhas pesquisas, parece ser o mesmo Exynos 7884 do modelo anterior, talvez com alguma otimização não divulgada.
Em câmeras, ele evoluiu em relação ao A20 nipônico, indo pra 13 MP (o A10e era de 8 MP), mas a frontal permaneceu com 5 MP (assim como o A10e).
A bateria, relação ao A20 anterior e mesmo ao A10e, é bem maior: de 3600 mAh.
E, claro, tem proteção IP68, seguindo o padrão dos modelos anteriores lançados no Japão.

Galaxy A3 Core (SM-A013G)
Esse aparelho eu quase não o coloquei na lista, porque é essencialmente o mesmo Galaxy A01 Core que tivemos no Brasil (SM-A015M), apenas com um nome diferente para se passar como sucessor do Galaxy A2 Core (o que não foi uma estratégia ruim, porque ele realmente lembra o A2 Core visualmente e em tamanho) comentado anteriormente. 
Ele só foi lançado assim no continente africano.
Só muda a RAM e o armazenamento, que são de 1 e 16 GB, respectivamente (aqui no Brasil, foi lançado com 2 e 32 GB).
De resto, era tudo igual: chipset Mediatek MT6739, tela LCD PLS de 5.3 polegadas, câmera principal de 8 MP, câmera frontal de 5 MP, e bateria de 3000 mAh.

Galaxy A41 (SM-A415)
Sucedendo o Galaxy A40, ele seguiu a mesma lógica de ser uma versão "Mini" do Galaxy A31 (SM-A315), embora desta vez, ele tenha crescido um pouco, ficando mais ou menos no tamanho do Galaxy J6 (SM-J600) e do Galaxy S9 (SM-G960).
A tela foi de 5.9 do A40 para 6.1 polegadas, ainda Super AMOLED e Full HD+.
Ele utilizou o mesmo Mediatek Helio P65 do A31, tinha 64 GB de armazenamento com versões de 4 e 8 GB de RAM.
Com exceção da macro (inexistente nele), as câmeras traseiras são basicamente as mesmas do A31: principal de 48 MP, ultrawide de 8 MP e profundidade de 5 MP. Só a frontal que é a mesma do A40, de 25 MP, mas que curiosamente é melhor que a do A31, que só tem 20 MP.
A bateria cresceu um pouco, indo de 3100 do A40 para 3500 mAh.
Ele foi lançado na Europa e América do Norte, mas diferente do A40, não ficou muito conhecido por importadores, tanto é que é difícil algum brasileiro conhecer esse aparelho.

Galaxy A41 (SC-41A / SCV48)
Além do Galaxy A21, lá no Japão, a Samsung ainda viu demanda para outro aparelho compacto, e assim ela decidiu produzir, desta vez, uma versão exclusiva do Galaxy A41, que curiosamente é até um pouco maior que o modelo global, ocasionando em uma borda superior maior, já que a tela ainda era de 6.1 polegadas Super AMOLED.
As demais especificações seguem as mesmas do A41 global, como 4 GB de RAM, 64 GB de armazenamento, chipset Mediatek Helio P65, câmera principal de 48 MP, ultrawide de 8 MP, profundidade de 5 MP e frontal de 25 MP, além da bateria de 3500 mAh.
Ainda falando nas câmeras, um mudança de design perceptível é o formato da moldura, que ficou no estilo de pílula, padrão do ano anterior.
E, claro, não poderia faltar a proteção IP68.

Galaxy A51 5G (SM-A516)
Tivemos o Galaxy A51, mas na versão 4G, que é a versão que foi lançada na maioria dos países.
Mas dando continuidade no lançamento de smartphones com suporte ao 5G (que começou com o Galaxy S10 5G (SM-G977)), em 2020, a Samsung resolveu trazer essa tecnologia para os intermediários, sendo o A51 o primeiro Galaxy A com suporte a essa rede móvel.
Ele era pouca coisa maior, e um pouco mais espesso que o modelo com 4G, mas visualmente dava pra confundí-lo, até pelas opções de cores serem basicamente as mesmas. Talvez o papel de parede diferente fosse outro ponto que os diferenciava.
O chipset, obviamente, foi trocado, saindo o Eynos 9611 e entrando o Exynos 980, basicamente só um pouco inferior ao Exynos 990 das famílias Galaxy S20 e Galaxy Note 20.
De resto, se comparado com o modelo 4G, era igual: a mesma tela Super AMOLED de 6.5 polegadas, opções de 6 e 8 GB de RAM e 128 GB de armazenamento, câmera principal de 48 MP, ultrawide de 8 MP, macro e profundidade de 5 MP e frontal de 32 MP.
A bateria era um pouco maior, indo de 4000 para 4500 mAh.
Basicamente ele foi lançado na América do Norte, Europa, China e Coreia do Sul.
É importante mencionar que a operadora norte-americana Verizon Wireless lançou ainda uma edição 5G UW, esta que significa "Ultra Wave", que é uma das modalidades mais potentes do 5G, e ele utilizava outro chipset: o Snapdragon 765G, mas de resto, era igual ao modelo 5G comum.

Galaxy A71 5G (SM-A716)
Assim como teve o A51 5G, também teve o A71 5G, disponível em basicamente os mesmos países.
Mas diferente do A51 5G, o A71 5G é curiosamente um pouco menor que o A71 4G, e pouca coisa mais espessa.
As mudanças seguiram basicamente a mesma ideia do A51 5G: o chipset Snapdragon 730 (ou 730G) foi substituído pelo Exynos 980, mas o restante era igual: a tela Super AMOLED de 6.7 polegadas, os 6 ou 8 GB de RAM com 128 GB de armazenamento, a câmera principal de 64 MP, a ultrawide de 12 MP, as macro e profundidade de 5 MP, a frontal de 32 MP, e desta vez, até a bateria permaneceu com 4500 mAh.
E a Verizon também lançou o A71 5G UW, que trocou o chipset pelo mesmo Snapdragon 765G, mas curiosamente ele era um pouco maior e um pouco mais espesso que o modelo 5G normal, mas ainda menor que o modelo 4G.
E quem viu o #TBT Samsung 05, lembrou do Galaxy A Quantum, que é exatamente o mesmo Galaxy A71 5G, com um chip especial de processamento quântico para aumentar a segurança em logins e transações em apps financeiros, mas de resto, era o mesmo aparelho.

Galaxy A22 5G (SM-A223)
Agora falando dos Galaxy A com final 2, a quantidade de modelos que não vieram para o Brasil diminuiu bastante.
O engraçado é que, quanto a esse, até tivemos um Galaxy A22 5G, mas o nosso era o SM-A226, que foi lançado de forma global.
O desta lista é a versão exclusiva do mercado japonês, que sucedeu o Galaxy A21 Simple, comentado anteriormente.
Mas, desta vez, ele é realmente uma versão exclusiva (eu o entendo como um A22e, se seguir a lógica do A20e e do A20 normal), e não baseado em um outro Galaxy A já existente, embora visualmente ainda seja muito parecido com os antecessores.
O tamanho era basicamente o mesmo do A21 Simple, sendo só um pouco mais espesso. Tinha as mesmas 5.8 polegadas, em LCD PLS, e resolução 720p.
O chipset era o mesmo do A22 5G global: o Mediatek Dimensity 700.
A RAM aumentou com relação ao A21 Simple, sendo agora 4 GB contra 3 GB, mas seguiu com 64 GB de armazenamento.
A bateria aumentou, de 3600 para 4000 mAh, e o conector, antes Micro USB, passou a ser USB-C.
A câmera traseira não mudou em relação ao A21 Simple, se mantendo com 13 MP, mas é consideravelmente menor que a do nosso A22 5G, que é de 48 MP. E a frontal continuou sendo de 5 MP, menor que os 8 MP do nosso A22 5G.

Galaxy A42 (SM-A426)
O Galaxy A42 mudou bastante a proposta em relação aos antecessores, já que ele deixou de ser um modelo de tamanho reduzido, isto é, um "A32 mini".
Aliás, ele era maior que o A52 (SM-A525), tendo um tamanho mais próximo do A72 (SM-A725).
Um dos destaques desse aparelho pode ser visto na foto, que é o acabamento traseiro em 4 camadas de cores, indo do claro para o escuro, sendo a última camada totalmente fosca.
Além do preto, ele teve opções na cor cinza e na cor branca.
O hardware, por sua vez, era até melhor que a do A72, sendo mais próximo do A52 5G (SM-A526), já que utilizou o mesmo chipset dele: o Snapdragon 750G (o A72 utilizou o Snapdragon 720G, o mesmo do A52 4G).
A tela ficou no meio-termo: Super AMOLED de 6.6 polegadas (contra 6.5 do A52 e 6.7 do A72). 
O notch é que seguiu o mesmo do A41, ainda no formato de Infinity-U, e é o que o deixou mais próximo do A32.
Ele só teve opções com 128 GB de armazenamento (os outros também tiveram com 256 GB), mas opções com 4, 6 e 8 GB de RAM.
Quanto as câmeras, a principal e a frontal eram menor que a dos irmãos maiores, sendo de 48 MP e 20 MP contra 64 MP e 32 MP respectivamente, mas a ultrawide era igual a ao A72, de 8 MP contra 12 MP do A52. As outras eram iguais: 5 MP para macro e profundidade.
A bateria era igual a do A72: 5000 mAh, contra 4500 mAh do A52.
Ele foi lançado na América do Norte, China e Coreia do Sul.
Pela proposta mais confusa, de ser quase um A72 (e falando em confusão, a Samsung ainda o relançou na Índia como um Galaxy M, o M42, mas era exatamente o mesmo aparelho), ele não fez o mesmo sucesso, e dessa forma, não tivemos um A43.
Talvez se tivesse sido lançado como Galaxy A62, fizesse mais sentido.

Galaxy A82 (SM-A826)
Esse eu comentei em detalhes no #TBT Samsung 05, mas basicamente ele só foi lançado na Coreia do Sul, como sucessor para o Galaxy A Quantum, mas desta vez, com um aparelho diferente, e que no final, acabou ficando exclusivo de lá.
O hardware dele o fazia, na minha opinião, um sucessor ao Galaxy A90, já que se aproximava dos Galaxy S.

Galaxy A13 5G (SM-A136)
Agora indo para os Galaxy A com final 3, tivemos o Galaxy A03 Core (SM-A032), Galaxy A03 (SM-A035), Galaxy A03s (SM-A037) e Galaxy A13 (SM-A135), inicialmente apenas na versão 4G. Mas passado algum tempo, a Samsung também lançou a versão 5G, e conforme comentei no #TBT Samsung 06, ele até foi mandado para homologação pela Anatel, mas no final, acabou não sendo lançado, sem muita explicação.
Acredito que um dos motivos para ele não ter sido lançado no Brasil foi o fato do seu hardware ser muito parecido com o Galaxy A22 5G, que foi lançado na mesma época por aqui, já que ambos possuem um visual frontal idêntico (embora fosse levemente menor do que o A13 4G), o mesmo chipset Mediatek Dimensity 700, e também contavam com 64 ou 128 GB de armazenamento (o A13 4G tinha com 32 GB), opções de 4 ou 6 GB de RAM (o A22 5G ainda teve uma opção com 8 GB, e o A13 4G ainda tinha com 3 GB de RAM).
A tela é que era ligeiramente inferior, sendo de 6.5 polegadas contra 6.6 do A22 5G (e também do A13 4G), mas ambos eram LCD PLS.
A câmera principal era curiosamente um pouco maior, de 50 MP contra 48, mas não tinha ultrawide (o A13 4G ainda tinha com 5 MP), a de profundidade era a mesma, de 2 MP, e a macro também de 2 MP (inexistente no A22 5G). A frontal também era inferior, de 5 MP, contra 8 MP do A22 5G e também do A13 4G.
A bateria era de 5000 mAh, assim com os outros dois.
Ele chegou a ser lançado na América Central, América do Norte, Europa e Sudeste Asiático.

Galaxy A13 (SM-A137)
No ano anterior, a Samsung lançou o Galaxy A12 (SM-A125), com chipset Mediatek Helio P35, mas meses depois, ela lançou o Galaxy A12 Nacho (SM-A127), com chipset Exynos 850, que posteriormente acabou sendo lançado em alguns países também e simplesmente como Galaxy A12, servindo como se fosse um novo lote do aparelho, já que o modelo original deixou de ser fabricado, uma vez que, fora o chipset, o aparelho era visualmente o mesmo, só mudando a embalagem, que seguia o visual adotado nos aparelhos com final 2 (a embalagem do A12 original ainda seguia o visual adotado nos Galaxy A com final 0, de 2019). Por isso, que ele não chegou a ser lançado como Galaxy A12s, diferente do que aconteceu em 2019 (apesar desse ser justamente o seu codinome interno). Ambos foram lançados no Brasil.
No ano seguinte, a Samsung resolveu adotar a mesma estratégia, e meses depois do lançamento do primeiro Galaxy A13 4G, ela resolveu lançar um novo Galaxy A13 4G, mudando o chipset, antes o mesmo Exynos 850 do A12 Nacho, para o Mediatek Helio G80, utilizado anteriormente no A22 4G (SM-A225) e A32 4G (SM-A325).
De resto, era o mesmo aparelho.
Acredito que, como o Galaxy A13 não fez tanto sucesso no Brasil (o A12 ainda estava sendo vendido na época), a Samsung preferiu não trazer a nova versão pra cá.
Mas o lançamento dele foi um pouco mais limitado também, já que só saiu em alguns países da Europa, África e Ásia.

Galaxy A23 5G (SM-A233)
Novamente, esse Galaxy A23 5G não é o mesmo que tivemos no Brasil, já que o nosso era o SM-A236.
Como você já deve imaginar, esse é a versão japonesa do aparelho, que sucedeu diretamente o A22 5G de lá.
Aliás, ele pouco mudou com relação a geração anterior.
O tamanho era basicamente o mesmo, bem como a tela (ainda de 5.8 polegadas LCD PLS) e o chipset, que ainda era o Mediatek Dimensity 700 (enquanto o nosso A23 5G utilizava o Snapdragon 695, bem mais interessante).
A câmera traseira, ainda com um único sensor, ao melhor, melhorou, indo para 50 MP, mas a câmera frontal permaneceu com os mesmos 5 MP de antes.
A bateria também seguiu com 4000 mAh.
Presumo que, pela falta de novidades, esse aparelho deve ter feito bem menos sucesso que os anteriores, o que deve justificar não ter aparecido um A24 5G no mesmo formato.

Galaxy A04 (SM-A045)
Agora já nos Galaxy A com final 4, tivemos o Galaxy A04e (SM-A042) e o Galaxy A04s (SM-A047), mas não tivemos justamente o modelo base, sem nenhuma letra ou sufixo após o número 4.
E é fácil de entender o motivo.
Ele é basicamente o Galaxy A04e (com o chipset Mediatek Helio P35, tela LCD PLS de 6.5 polegadas, opções com 32, 64 ou 128 GB, opções com 3 e 4 GB de RAM, embora também teve com 6 e 8 GB, câmera macro de 2 MP, câmera frontal de 5 MP e bateria de 5000 mAh) com a câmera principal do Galaxy A04s (de 50 MP, contra os 13 MP do A04e).
Ele até foi lançado em alguns países da América Central, África, Europa e Ásia, mas realmente sua disponibilidade foi bem mais limitada que o A04e. 
Contudo, aqui no Brasil, ele não é exatamente raro, já que várias lojas o comercializaram, mesmo novo.

Galaxy A14 5G (SM-A146P e SM-A146U)
O último dessa lista você pode estar até estranhando, mas não há nenhum engano.
Nós realmente tivemos o Galaxy A14 5G por aqui, mas a nossa versão era a SM-A146M, e utilizava o chipset Exynos 1330, que além de ser uma novidade, era bem potente pra categoria, sendo apenas um pouco inferior ao Exynos 1380, lançado com o Galaxy A54.
O dessa lista utiliza um outro chipset: o já velho, bem conhecido e já não tão bom Mediatek Dimensity 700.

Interessante é que o A14 4G também teve duas versões: uma com o chipset Exynos 850 e outra com o Mediatek Helio G80, e essas duas versões chegaram a ser lançadas no Brasil, mesmo que de uma forma confusa, já que ambas as versões foram vendidas juntas, mesmo com a segunda versão tendo sido lançada algumas semanas depois (parece que a versão com Helio G80 só está disponível com 64 GB, enquanto a outra teve versão com 64 GB, mas também com 128 GB). Apesar do número de modelo de ambos serem diferentes (SM-A145M e SM-A145MB), na prática, se a pessoa pegasse a versão de 64 GB, ela só saberia se pegou essa ou aquela versão depois de ligar o aparelho, porque as lojas não discriminavam corretamente as versões, e nem a Samsung tinha uma página para as duas versões.
Mas o mesmo não ocorreu com a versão com 5G.

E ele só foi lançado com 64 GB de armazenamento, enquanto o nosso já veio com 128 GB.
Interessante é que esse versão suporta NFC, diferente da nossa, embora o deles só vinha com suporte a 1 SIM Card, enquanto o nosso vem com suporte a 2 SIM Cards.
De resto, era a mesma coisa: a tela era LCD PLS de 6.6 polegadas, tinha 4 GB de RAM, câmera principal de 50 MP, câmera macro e de profundidade de 2 MP, câmera frontal de 13 MP, e bateria de 5000 mAh.
Essa versão só foi lançada nos Estados Unidos e em alguns países da África e da Ásia.

Considerações Finais

Interessante (e um pouco lamentável) perceber que deixamos de receber 32 Galaxy A por aqui.
É importante ressaltar que apesar disso, mesmo a maioria dos Galaxy A que recebemos por aqui vieram apenas em 1 ou 2 versões, e geralmente deixamos de receber versões com mais RAM ou mais armazenamento.
Chama a atenção o quanto a quantidade de Galaxy A que deixaram de vir para o Brasil diminuiu bastante nos últimos anos, a ponto de ainda termos todos os Galaxy A com final 5 que foram anunciados até o momento.
Nos próximos #TBT Samsung, lembraremos dos Galaxy M e dos Galaxy J que não vieram pra cá.

Deixe nos comentários o que você achou dos Galaxy A não lançados, e se você queria que algum deles tivesse vindo pra cá.

Se chegou até aqui, não deixe de dar uma olhada nos posts abaixo. Fique ligado no Blog de Bruno A. Vieira.