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25 de abril de 2024

#TBT Samsung 02 - Os Galaxy Plus, Neo e Value Edition

[ÚLTIMA ATUALIZAÇÃO: 25/4/2024]

NOTA DO EDITOR: Esta é uma série de relações postadas originalmente por Celso Vieira (CAVBR) no fórum do site Samsung Members, cujo conteúdo bem como os comentários relacionados são de responsabilidade dele.

A Samsung sempre foi conhecida por lançar smartphones e tablets em quantidade até excessiva, numa estratégia de ocupar todas as faixas de preço, pra fisgar o consumidor sem dar-lhe chance dele considerar outra opção da concorrência (instigando até outras empresas a fazer o mesmo, criando esse mercado caótico que é hoje). Isso gera problemas, já que acaba criando uma concorrência entre 2 aparelhos da mesma marca.

O importante é que, ainda assim, alguns aparelhos acabavam se sobressaindo em vendas e repercussão, e a Samsung se deparava com um dilema: lançar um sucessor com mudanças visuais e internas no intuito dele ser melhor, ou dar um jeito de continuar vendendo o mesmo aparelho apenas mudando algo por dentro?

De certa forma, ela aplicou as duas estratégias. Mas aqui irei me ater na segunda decisão, e assim surgiram os Galaxy Plus, Neo e VE (Value Edition, ou edição valorizada, em tradução livre).

Apesar de, em tese, esses sufixos representarem ideias diferentes, na prática, era tudo a mesma coisa: um aparelho visualmente idêntico (ou igual mesmo) ao antecessor, mas com um chipset diferente. Outras mudanças como quantidade de RAM, armazenamento, câmera, tela, ou acabamento já não eram tão comuns, mas aconteciam, principalmente nos modelos Neo.

Os aparelhos são esses:

Galaxy S Plus (GT-I9001)

O primeiro aparelho que a Samsung teve a ideia de relançar o mesmo aparelho com melhorias foi o primeiro Galaxy S (GT-I9000).
O Galaxy S Plus basicamente só mudou o processador (do chipset Hummingbird (da própria Samsung, que posteriormente renomearia a marca para Exynos) Single Core de 1 GHz, foi para um Snapdragon S2 também Single Core, mas já de 1.4 GHz). e a bateria (de 1500 mAh foi para 1650 mAh), além de já vir de fábrica com o Android 2.3.4 Gingerbread (que o S normal só receberia via atualização).
Ele até que foi lançados em vários países da Europa, Ásia e até alguns da América Latina, mas nada de Brasil.

Galaxy Pop Plus (GT-S5570i)
Você pode ter olhado a foto e achado esse aparelho familiar, mas estranhado o nome. 
De fato, a Samsung lançou aqui no Brasil o primeiro Galaxy Pop mas com outro nome: Galaxy Mini (esse tópico de aparelhos com nomes trocados em diferentes países fica para um outro #TBT Samsung).
Quanto a esse Galaxy Pop Plus, a verdade é que ele não era tão Plus assim.
A única mudança foi no processador, que apesar de ainda ser o mesmo (Snapdragon S1), veio com um leve overclock (antes 600 MHz passou para 832 MHz).
Ele também foi lançado em vários países da Europa, Ásia, África e América Latina.

Galaxy Ace (GT-S5830C e GT-S5830i)


Esse aqui é um pouco mais interessante. 
Tivemos, no começo de 2011, o primeiro Galaxy Ace (GT-S5830B), que ainda veio de fábrica com Android 2.2 Froyo, e chipset Snapdragon S1, de 800 MHz. Logo ele recebeu uma atualização para o Android 2.3 Gingerbread, mas ainda com a TouchWiz do primeiro Galaxy S, e consequentemente, as telas de boot e os modos recovery e download ainda seguiam o padrão dele.
Mas já no decorrer de 2011, a Samsung coloca, sem alarde, um Galaxy Ace, que visualmente até lembra o do começo daquele ano. Mas ao ligá-lo, é que você percebe que não é bem o mesmo aparelho.
O novo Galaxy Ace já sai de fábrica com o Android 2.3.6 Gingerbread e com a TouchWiz atualizada, já semelhante ao do Galaxy S2, bem como a tela de boot, recovery e modo download (o primeiro Galaxy Ace até chegou a receber essa atualização do Android, meses depois, mas sem mudar a TouchWiz), e muda o chipset para um Broadcom BCM21553, um pouco mais potente, de 832 MHz.
Os dois Galaxy Ace foram lançados no Brasil, e cheguei a mexer nos dois, e até já achava mais interessante o modelo mais novo, mas como era uma época que o pessoal não se preocupava tanto com as especificações, sinto que não repercutiu muito essa iniciativa, e consequentemente, não gerou tantas reclamações.

Apesar da Samsung ainda não utilizar essa denominação naquela época, eu considero esse o primeiro Galaxy Value Edition.
Seguindo a lógica dos aparelhos anteriores desta lista, você pode achar que ele também poderia ser um Galaxy Ace Plus, mas a verdade é que existe um outro aparelho chamado Galaxy Ace Plus (GT-S7500), mas este já é bem diferente, e por isso não entra nesta lista.
Tem ainda o Galaxy Ace Advance (GT-S6800), que aqui no Brasil veio a versão Dual Chip como Galaxy Ace Duos (GT-S6802), mas este, embora parecido, ainda tem algumas diferenças perceptíveis, e também não entra aqui.

Galaxy S2 (GT-I9100G)
E falando no Galaxy S2, a exemplo do seu antecessor, ele também ganhou uma nova edição, mas desta vez, sem nenhum sufixo, apesar de ainda seguir a mesma ideia do Galaxy S Plus. 

Lembrando que tivemos o Galaxy S2 (GT-I9100) com o chipset Exynos 4210 Dual. Mas esse Galaxy S2 da lista, embora visualmente idêntico ao anterior, trocou o chipset por um TI OMAP 4430.
Ele também saiu em vários países dos continentes europeu, asiático, africano e latino-americano, mas nada do Brasil.

No meu entendimento, eu também o colocaria junto com os aparelhos Value Edition.

Galaxy Pocket Plus (GT-S5301)

O Galaxy Pocket (GT-S5300) ficou bem popular, graças ao seu preço acessível e ao seu tamanho reduzido. Ele foi lançado com Android 2.3.6 Gingerbread, vinha com chipset Broadcom BCM21553 de 832 MHz fabricado em 64nm, e RAM de 256 MB. Em alguns países, ele também veio com uma versão Duos (GT-S5302), isto é, Dual Chip, que era um pouco mais pesado.

Com o sucesso do Galaxy Pocket, era natural que a Samsung quisesse aproveitá-lo ao máximo, e assim surgiu o Galaxy Pocket Plus.
Visualmente ele é idêntico, mas ao mexer, a experiência era outra.
A começar que ele já vinha de fábrica com uma versão do Android mais recente: a 4.0.4 Ice Cream Sandwich, junto com a TouchWiz Nature UX 1.0.
Segundo, que ele veio com um chipset superior (mas não muito): ainda da Broadcom, mas agora era o BCM21654, com 850 MHz, e fabricado em 40nm. E a RAM dobrou para 512 MB.
Ainda assim, por ter mexido nos dois, posso dizer que o desempenho do Galaxy Pocket Plus era bem pior do que o Galaxy Pocket, porque a TouchWiz Nature UX 1.0 era bem mais pesada (de fato, até o top da época, o Galaxy S3, passou apuros por causa disso).
E ele também teve uma edição Duos (GT-S5303).

Galaxy Trend Plus (GT-S7580) e Galaxy S Duos 2 (GT-S7582)

Ainda na época do Galaxy S3, a Samsung trouxe o Galaxy Trend (GT-S7560), que na versão Dual Chip, chegou em vários lugares como Galaxy S Duos (GT-S7562), o que eu considerei uma propaganda um tanto enganosa, já que o aparelho era bastante inferior ao Galaxy S do momento (e não seria a única vez que ela faria isso, vale dizer).
Ele vinha com o Android 4.0.4 Ice Cream Sandwich, usava o chipset Snapdragon S1 Single-Core de 1 GHz, e tinha Bluetooth 3.0.

Devido ao sucesso dele, a Samsung também resolveu, já na época do Galaxy S4, lançar o Galaxy Trend Plus.
Este já vinha com Android 4.2.2 Jelly Bean, trocou o chipset pelo Broadcom BCM28145, já Dual Core, de 1.2 GHz.
E também teve uma versão Dual Chip, mas que chegou como Galaxy S Duos 2, e a propaganda enganosa piorou, já que além de ainda ser inferior ao Galaxy S do momento, visualmente era idêntico ao interior.
Eu mexi nos dois, e de fato, o modelo Plus era bem mais interessante, porque a versão do Android e TouchWiz mais recente fazia bastante diferença na experiência de uso.

Galaxy Young Plus (GT-S6293)
Ao lado do Galaxy Pocket, outro aparelho muito bem sucedido da Samsung (e lembrado até hoje) foi o Galaxy Y (GT-S5360). Interessante que apesar da marca usar só a letra Y, na tela de boot, logo abaixo da letra, aparecia a palavra "Young".
Além do Galaxy Y, a Samsung ainda lançou o Galaxy Y TV (GT-S5367), que era um pouco mais largo, e como o nome sugere, tinha suporte a TV Digital, com uma antena destacável.
Aproveitando esses dois detalhes, ela lançou, na época do Galaxy S3, o Galaxy Young (GT-S6310), desta vez formalizando o nome que era só uma sugestão no aparelho anterior. Como o aparelho antigo já tinha má fama (pelo desempenho ruim, mesmo a proposta dele já sendo de um aparelho de entrada, e de ninguém se atentar tanto a quantidade de RAM ou chipset), talvez ela queria passar a impressão de ser um aparelho diferente (além de ninguém chamar o aparelho anterior de Galaxy Young, o que ajudou), ao invés de chamá-lo de Galaxy Y2 e deixar explícito que ele era sucessor do outro. E, de fato, visualmente ele era bem diferente do modelo anterior. Mas, sim, é certo dizer que ele era sucessor do Galaxy Y.
E, como era de praxe na época, ele ganhou uma versão Duos (GT-S6312).
E lembram que eu comentei do Galaxy Y TV? Apesar dele não ter feito tanto sucesso assim no Brasil, a Samsung ainda achou interessante o Galaxy Young ter uma versão Duos também com suporte a TV Digital (GT-S6313), e desta vez, a estratégia funcionou melhor, já que certamente ele vendeu mais que a versão Duos sem TV.
O Galaxy Young utilizava o chipset Snapdragon S1 Single-Core de 1 GHz, 768 MB de RAM e já vinha de fábrica com o Android 4.1.2 Jelly Bean.

Como a versão Duos com TV fez bastante sucesso no Brasil, a Samsung teve a ideia, já na época do Galaxy S4, de relançá-lo, e daí veio o Galaxy Young Plus dessa lista.
Tive a oportunidade de mexer nos dois, e posso dizer claramente que o Galaxy Young Plus era uma propaganda enganosa.
O chipset até era melhor, já que agora era um Broadcom BCM2093 Dual-Core, mas ainda de 1 GHz.
Mas a RAM diminuiu para 512 MB.
Ela resolveu não mudar a versão do Android (ainda era a 4.1.2), mas a TouchWiz, embora fosse a mesma, era pior.
Era uma TouchWiz mais capada, sem vários apps da própria Samsung, como o Samsung Music, e até a Calculadora e o Relógio não eram a dela, e sim do próprio AOSP. E o papel de parede padrão já era o do Galaxy S4.
E se você pegar os dois, vai ver que o Plus não tem o sensor de proximidade do lado do alto-falante, ou seja, outro downgrade.
Esse Galaxy Young Plus, de Plus não tinha nada. 
Na verdade, dava mais a sensação de ser um Galaxy Young Lite.

Galaxy Grand Neo (GT-I9060)

Na época do Galaxy Note 2, um aparelho que trouxe os phablets para uma categoria mais popular foi o Galaxy Grand (GT-I9080), que fez bastante sucesso, inclusive no Brasil, onde chegou com Dual Chip, como Galaxy Gran Duos (GT-I9082) - dessa forma mesmo, suprimindo o D do "Grand" possivelmente com o raciocínio de aproveitar que a outra palavra também começa com a letra D, e facilitar a pronúncia.
Ele utilizava o chipset Broadcom BCM28155 Dual Core de 1.2 GHz, e tinha câmera principal de 8 MP e frontal de 2 MP, além de ter giroscópio. Foi lançado com Android 4.1.2 Jelly Bean, mas conseguiu a proeza de ser atualizado para o Android 4.2.2 Jelly Bean. A TouchWiz atualizou, mas não foi uma atualização completa, já que alguns widgets e ícones permaneceram os mesmos de antes.

E, mais uma vez, com o sucesso, a Samsung resolveu trazer, já na época do Galaxy Note 3, o Galaxy Grand Neo, o primeiro oficialmente com esse sufixo.
Assim como os outros, o visual era basicamente o mesmo (2 milímetros mais alto e mais largo, praticamente imperceptível).
O chipset já era outro, bem melhor: o Broadcom BCM23550, Quad Core, mas ainda de 1.2 GHz.
Mas as câmeras pioraram: a principal passou a ser de 5 MP e a frontal de 0.3 MP. E perdeu o giroscópio.
Saiu de fábrica já com o Android 4.2.2 Jelly Bean, mas não recebeu nenhuma atualização.
Aqui no Brasil, ele veio numa versão com TV Digital (GT-I9063T), como Galaxy Gran Neo Duos, ainda omitindo o "D", mas aqui já considero não ter feito tanto sentido (embora na tela de boot faça, já que ficou Galaxy Gran Duos Neo).

Galaxy S3 Mini VE (GT-I8200)
Desde o primeiro Galaxy (GT-I7500) que a Samsung buscava lançar versões mais acessíveis, com hardware inferior, e até um pouco menores.
Isso se repetiu com o Galaxy S e Galaxy S2, mas só com o Galaxy S3, que a Samsung decidiu que precisava formalmente de uma edição menor do mesmo, e daí surgiu o Galaxy S3 Mini (GT-I8190).
Ele utilizava chipset NovaThor U8420 Dual Core de 1 GHz, 1 GB de RAM, 8 GB ou 16 GB de armazenamento, câmera principal de 5 MP e frontal de 0.3 MP e vinha com o Android 4.1.2 Jelly Bean.

Apesar das críticas, ele foi bem recebido pelo público, a ponto de, já perto do lançamento do Galaxy S5, relançá-lo, e assim surgiu o Galaxy S3 Mini VE, formalmente o primeiro com esse sufixo, embora na tela de boot ela não sinalizava essa informação, o que seria comum nos aparelhos desse grupo.

Mudou o chipset para um Marvell PXA986 também Dual Core, mas de 1.2 GHz e a versão do Android já era a 4.2.2 Jelly Bean, mas o resto era basicamente a mesma coisa, exceto por não ter uma versão com 16 GB de armazenamento.
Eu mexi nos dois, e novamente a versão do Android mais recente deixava mais interessante o modelo mais novo.

Galaxy S3 Neo (GT-I9300i e GT-I9301i)
Com o sucesso do Galaxy S3 (GT-I9300), a Samsung resolveu, já na época do Galaxy S5, relançá-lo como Galaxy S3 Neo, seguindo basicamente a mesma iniciativa das gerações anteriores.
O Galaxy S3 original utilizava o chipset Exynos 4412 Quad Core de 1.4 GHz, tinha 1 GB de RAM e foi lançado com Android 4.0.4 Ice Cream Sandwich, sendo atualizado até o Android 4.3 Jelly Bean, enquanto o Galaxy S3 Neo já optou pelo chipset Snapdragon 400, também Quad Core de 1.2 GHz, mas já tinha 1.5 GB de RAM.
Ele já foi lançado com Android 4.3 Jelly Bean, mas o mais interessante é que, diferente das gerações anteriores, ele ainda recebeu uma atualização do Android, para o Android 4.4.4 KitKat (que os donos do Galaxy S3 original reclamaram por não terem recebido), embora a TouchWiz ainda fosse a do Galaxy Note 3 (SM-N9000) apenas com algumas mudanças que vieram com o Galaxy S5, como a tela de bloqueio ao executar o Samsung Music e a barra de status com os ícones todos na cor branca (que é padrão até hoje).

Galaxy Note 3 Neo (SM-N750)
Seguindo a iniciativa do Galaxy S3 Neo, a Samsung resolveu fazer o mesmo com o Galaxy Note 3 lançando uma edição Neo, mas aqui a execução foi um pouco diferente.
Esse aparelho foi lançado pouco tempo depois do modelo normal, e ele tinha várias diferenças, diferente do que aconteceu com o Galaxy S3 Neo.
Pra começar, ele era um pouco menor, e consequentemente, a tela era um pouco menor (de 5.7 foi para 5.5 polegadas). 
O hardware também era outro: enquanto no modelo original era o Snapdragon 800, no modelo Single Chip era o Exynos 5260 Hexa Core, e no modelo Dual Chip (SM-N7502) foi o Snapdragon 400.

Aqui no Brasil veio apenas a versão Dual Chip, e a Samsung tomou uma decisão estranha: simplesmente não mandou nenhuma atualização do Android para ele e deixou de mandar patches de correção pouco menos de 1 ano após o seu lançamento, dando a ideia de uma descontinuação forçada do suporte (do mesmo jeito que viria a acontecer, pouco tempo depois, com outro aparelho: o Galaxy K Zoom, além do polêmico Galaxy Note 7). Até hoje é difícil de entender os motivos que levaram a isso, porque nos outros países, ele foi atualizado normal até o Android 5.1.1 Lollipop (enquanto o modelo original ficou no Android 5.0 Lollipop).
Apesar do Neo no nome, esse modelo estava mais para Lite, mesmo.

Galaxy S4 VE (GT-I9515)
Seguindo a mesma ideia do Galaxy S3 Neo, a Samsung lançou uma nova edição do Galaxy S4, mas, desta vez, não quis dar a ideia de que era um novo aparelho.
Esse é o único modelo que em algumas páginas da própria Samsung aparece claramente o sufixo Value Edition. Ainda assim, na tela de boot, aparece apenas Galaxy S4 (mas não sinaliza o número do modelo, e nos últimos patches, ele ainda mostrava o emblema "Powered by Android", que a Google já estava obrigando as fabricantes a mostrar, e não chegou a aparecer nos outros S4).
Curiosamente as especificações de hardware não mudaram, mas houveram comentários de que sua placa interna e alguns componentes não eram bem a mesma do S4 normal, além de que ele já saiu de fábrica com o Android 4.4.2 KitKat.
 
Galaxy Pocket Neo VE (GT-S5310C)
Com o sucesso do Galaxy Pocket Plus, a Samsung resolveu, pouco depois, lançar o Galaxy Pocket Neo (GT-S5310), mudando o visual (pra um que lembra uma saboneteira, diga-se de passagem), aumentando um pouco a tela para 3 polegadas (antes eram 2.8) e usando o Android 4.1.2 Jelly Bean, mas basicamente com o mesmo hardware e a mesma bateria. Ele também teve uma versão Duos (GT-S5312).
Com o sucesso dele, a Samsung lançou, já na época do Galaxy S5 (SM-G900), o Galaxy Pocket 2 (SM-G110), aumentando um pouco mais a tela para 3.3 polegadas, usando o chipset Spreadtrum SC7715 e já com o Android 4.4.2 KitKat, mas o resto ainda era o mesmo.
Contudo, na mesma época do Galaxy Pocket 2, discretamente começou a aparecer aqui no Brasil um Galaxy Pocket Neo que não era bem o mesmo que já estava no mercado. 

Apesar de na tela de boot ainda sinalizar apenas Galaxy Pocket Neo, esse eu já considero um modelo Value Edition (e talvez seja, mesmo).
Visualmente parecia o mesmo, mas a versão do Android já era bem mais recente: a 4.4.2 KitKat, com a mesma TouchWiz do Galaxy Pocket 2 (que, embora não haja muitas informações, era a Essence UX, uma edição capada da TouchWiz do Galaxy S5, que trocava a cor verde pela azul, e o papel de parede verde pelo roxo, além dos ícones serem bem mais simples).
Como essa nova edição teve um estoque bastante limitado, muita gente não ficou sabendo da existência dessa edição, que aqui no Brasil só foi comercializado pela operadora TIM.
E por ser bastante desconhecido tanto aqui quanto no resto mundo, é até difícil encontrar informações sobre ele, e dessa forma, não consegui confirmar seu chipset, mas não ficaria surpreso se for o mesmo do Galaxy Pocket 2.

Galaxy Grand Prime VE (SM-G531)
Depois do Galaxy Grand2 (SM-G710), a Samsung lançou uma nova geração daquele que, depois do Galaxy Y, viria a ser um dos aparelhos mais bem sucedidos dela: o Galaxy Grand Prime (SM-G530).
O seu visual reto, a tela de 5 polegadas e especificações interessantes mudaram o patamar do segmento de entrada, obrigando as outras fabricantes a se mexerem.
Seu chipset era o Snapdragon 410 Quad Core de 1.2 GHz, e vinha com 1 GB de RAM, 8 GB de armazenamento, câmera principal de 8 MP e frontal de 5 MP (bastante chamativo em 2014), além da bateria de 2600 mAh (essa bateria dele fez tanto sucesso, que a Samsung a utilizou por vários anos - não estou falando da quantidade, mas exatamente da mesma bateria, sendo o último o Galaxy J2 Core, de 2018).
Ele foi lançado com o Android 4.4.4 KitKat (ainda com a TouchWiz Essence UX), mas a Samsung resolveu atualizá-lo para o Android 5.0.2 Lollipop, com a TouchWiz 4.0 (a mesma que veio para o Galaxy S5), só que nem todos os Galaxy Grand Prime receberam (explicarei em detalhes em um outro #TBT Samsung sobre o Galaxy Grand Prime).

Enfim, depois de alguns meses, a Samsung silenciosamente solta no mercado um outro Galaxy Grand Prime já com Android 5.1.1 Lollipop. Isso chamou a atenção pelo fato anterior de nem todos os Grand Prime lançados anteriormente terem recebido o 5.0.2, e acabou pegando mal.
Esse Grand Prime é o Value Edition, mas quem pegava ele na mão, como era de esperar, não tinha essa informação, e achava que era o mesmo que já estava no mercado anteriormente, já que o visual era basicamente o mesmo.
Por dentro é que ele mudou: alguns utilizavam ou um chipset Marvell PXA1908 Quad Core de 1.3 GHz, ou um Spreadtrum SC7730 também Quad Core de 1.3 GHz (essa informação nunca foi informada com precisão nem pela própria Samsung, com alguns sites divergindo, então pode ser só 1 dos dois mencionados, como os 2 podem ter sido usados, e ainda tem sites dizendo que, ao invés do SC7730, foi o SC8830).
Eu mexi nos dois, e achava que o Value Edition tinha um desempenho um pouco melhor, embora ele tenha perdido o recurso de Screen Mirroring (que posteriormente viria a se chamar Smart View).

Galaxy Grand Neo Plus (GT-I9060C e GT-I9060i)
Seguindo a mesma lógica do primeiro Galaxy Ace, a Samsung trouxe a edição Plus do Galaxy Grand Neo, mudando o chipset para um Spreadtrum SC8830 Quad Core de 1.2 GHz, além do Android já ser o 4.4.4 KitKat, mas ainda com a TouchWiz Essence UX, e não a TouchWiz do Galaxy Note 4.
Esse, assim como o Galaxy Pocket Neo VE, veio sem nenhum alarde, quase passando despercebido, principalmente aqui no Brasil, onde descobri, por acaso, que um colega ainda usava esse modelo, já em 2017, anos depois do seu lançamento.

Galaxy Tab 3 Lite VE Wi-Fi (SM-T113) e 3G (SM-T116)
Temos um Galaxy Tab agora na lista (até que demorou).
O Galaxy Tab 3 7.0 (SM-T210) fez bastante sucesso na época do Galaxy Note 2, e a Samsung acabou introduzindo, na época do Galaxy S4, o Galaxy Tab 3 Lite (SM-T110).
Ele utilizava o chipset Marvell PXA986 Dual Core de 1.2 GHz, 1 GB de RAM e 8 GB de armazenamento, câmera principal de 2 MP e vinha de fábrica com o Android 4.2.2 Jelly Bean.

Meses depois, já com os Galaxy Tab 4 no mercado, sem nenhum alarde, ela o relançou, como Galaxy Tab 3 Lite VE. 
Mas quase nenhum país utilizou esse nome.
Com a reorganização do portfólio de smartphones em Galaxy A, Galaxy E e Galaxy J em 2015, a Samsung optou por lançar esse tablet na maioria dos países simplesmente como Galaxy Tab E 7.0 (talvez aproveitando que posteriormente seria lançado um Galaxy Tab E de 9.6 polegadas, que comentarei a seguir), e em alguns poucos países, como Galaxy Tab E Lite.
Ele trocou o chipset pelo Spreadtrum SC8830 Quad Core de 1.3 GHz, e já vinha de fábrica com o Android 4.4.4 KitKat.
Eu mexi nesse tablet, e gostava bastante do widget de clima, muito melhor até do que o dos Galaxy Tab 4 e mesmo do Galaxy Tab E 9.6.

Galaxy S4 Mini VE 3G (GT-I9192i) e LTE (GT-I9195i)
Seguindo o mesmo esquema do Galaxy S3 Mini, a Samsung lançou um sucessor: o Galaxy S4 Mini, em três versões: a Single Chip (GT-I9190), a Dual Chip com 3G (GT-I9192) e a Dual Chip com 4G (GT-I9195), ambos com Snapdragon 400 e lançados com Android 4.2.2 Jelly Bean. O sucesso se repetiu, e eles até foram atualizados para o Android 4.4.2 KitKat, mas naquele esquema que expliquei do Galaxy S3 Neo.

Depois a Samsung lançou o Galaxy S5 Mini, e quando achávamos que o Galaxy S4 Mini já era coisa do passado, eis que começou a surgir na Europa, sem nenhum alarde, um Galaxy S4 Mini diferente.
Embora tenha colocado ele como Galaxy S4 Mini VE, parece que em alguns países ele foi vendido como Galaxy S4 Mini Plus (não consegui confirmar se isso realmente procede), mas até onde pesquisei, na embalagem ele ainda era simplesmente o Galaxy S4 Mini, então entende-se que oficialmente é da Value Edition mesmo.
Ele já vinha de fábrica com o Android 4.4.4 KitKat junto com a TouchWiz Essence UX, e agora o chipset era o Snapdragon 410.

Galaxy Tab E 9.6 VE Wi-Fi (SM-T560NU) e LTE (SM-T567)
Como comentado anteriormente, pouco depois do lançamento do Galaxy Tab 3 Lite VE, em Junho de 2015, a Samsung apresentou o Galaxy Tab E 9.6 na versão Wi-Fi (SM-T560) e na versão 3G (SM-T561).
O seu hardware era básico, com 1 GB de RAM, 8 GB de armazenamento, bateria de 5000 mAh e chipset Spreadtrum SC8830 Quad Core de 1.3 GHz, e mesmo na época do Galaxy Tab S2, ele ainda veio com o Android 4.4.4 KitKat (mas já com os papéis de parede atualizados, para o consumidor pensar que estava levando o tablet com o software do momento).
Esse modelo é o que foi lançado na maioria dos países, incluindo o Brasil.

Três meses depois, a Samsung também trouxe o Galaxy Tab E nos Estados Unidos. Contudo, apesar de visualmente ser igual, ao ver as especificações, ficou claro que não era exatamente o mesmo, já começando pelo fato dela estar lançando-o numa versão com suporte a rede LTE, exclusiva da operadora Verizon Wireless.
O chipset era outro: Snapdragon 410, também Quad Core, mas com 1.2 GHz. A RAM era um pouco maior, de 1.5 GB, e o armazenamento dobrou para 16 GB.
E a versão do Android também era outra: a 5.1.1 Lollipop, inclusive com a TouchWiz atualizada. E o mais surpreendente é que, diferente do Tab E 9.6 global, este ainda teve o Android atualizado, não 1, mas 2 vezes, chegando até ao Android 7.1.1 Nougat.
Posteriormente apareceu também essa versão com Wi-Fi tanto nos Estados Unidos quanto no Canadá.
Oficialmente, e como era de se esperar, a Samsung não classificou esse Tab E 9.6 norte-americano como Value Edition, mas como ele não recebeu nenhum outro sufixo, fica subentendido que esse versão é sim VE.

Galaxy Core Prime VE (SM-G361)
Ainda na época do Galaxy S3, a Samsung lançou o primeiro Galaxy Core (GT-I8260), cuja versão Dual Chip até veio para o Brasil, só que como Galaxy S3 Duos (GT-I8262), numa daquelas propagandas do tipo "vai que cola" da Samsung aqui no Brasil (que diga-se de passagem, não deu muito certo, já que era difícil achar esse aparelho usado).
E ele ganhou vários sucessores, até chegarmos no Galaxy Core Prime (SM-G360), que também veio para o Brasil com outro nome: Galaxy Win 2 (a iniciativa, apesar de estranha, não era tão sem sentido, já que ele realmente lembrava um pouco o primeiro Galaxy Win (GT-I8552), que no Brasil até que fez sucesso).
A trajetória do Galaxy Core Prime foi bem parecida com a do Galaxy Grand Prime (até usou o mesmo chipset), tanto é que também ganhou uma nova versão Value Edition, também trocando por outro chipset (o Spreadtrum SC7730S).
Mas como o Galaxy Win 2 não foi bem aqui no Brasil, acabamos não recebendo essa versão Value Edition do Core Prime.

Galaxy J1 Ace VE (SM-J110M)
Em 2015, com a renovação do portfólio de smartphones da Samsung, surgiu a bem sucedida série Galaxy J, sendo o Galaxy J1 (SM-J100) o mais básico, e junto com ele o Galaxy J1 Ace (SM-J110).
O J1 Ace chamava a atenção pelo formato das bordas nos cantos, e utilizou ou o chipset Marvell PXA1908, tinha 512 MB de RAM e 4 GB de armazenamento, e estava com o Android 4.4.4 KitKat já com uma TouchWiz próxima da do Galaxy Note 4.
Aqui no Brasil ele até foi lançado (SM-J110L), mas fez muito menos sucesso que o J1 normal, e dessa forma, sempre foi difícil encontrá-lo mesmo usado.
Mas além dessa versão, a operadora TIM comercializava um J1 Ace diferente: ele vinha com 1 GB de RAM, 8 GB de armazenamento, 4G (o outro era apenas 3G) e chipset Spreadtrum SC9830A, de 1.5 GHz. E ele já vinha com o Android 5.1.1 Lollipop, embora a TouchWiz ainda fosse a do Galaxy S5, e não a do Galaxy S6.
Este é outro caso onde o termo Value Edition nunca foi utilizado oficialmente (e nesse caso, ele foi vendido junto com o modelo normal), mas a sua situação se enquadra perfeitamente nesse grupo de aparelhos.

Galaxy J1 Ace Neo (SM-J111)
Embora o J1 Ace não tenha sido nenhum grande sucesso, a Samsung ainda lançou uma nova edição dele, com mudanças mínimas. Ele também veio com o Android 5.1.1 Lollipop, mas diferente do modelo anterior da TIM, aqui ele recebeu a TouchWiz atualizada do Galaxy Note 5. O chipset também era outro: Spreadtrum SC8830, mas também de 1.5 GHz.
Diferente do primeiro J1 Ace, a Samsung não trouxe o modelo Neo para o Brasil.

Galaxy S5 Neo (SM-G903)
Depois do Galaxy S5, a Samsung resolveu repetir a iniciativa do Galaxy S3 e lançar o Galaxy S5 Neo.
Mas, diferente do Galaxy S3 Neo, este aparelho tinha mais diferenças.
Apesar da parte frontal não ter mudado, ele perdeu o acabamento texturizado na traseira e nas laterais, vários sensores (incluindo o leitor de digital no botão HOME) e a porta Micro USB 3.0 (que é a mesma porta utilizada em HDs Externos), ficando com um simples Micro USB 2.0.
Saiu o Snapdragon 801 do modelo original, e entrou o Exynos 7570 Octa (não confundir com o Exynos 7570 Quad que equipou aparelhos como o Galaxy J5 Prime).
A câmera frontal melhorou de 2 MP para 5 MP.
E ele veio de fábrica com o Android 5.1.1 Lollipop já com a mesma TouchWiz do Galaxy Note 5, e foi atualizado para o Android 6.0.1 Marshmallow já com a TouchWiz do Galaxy S7 (se saindo melhor que o modelo original, que embora tenha sido atualizado para essa versão, ainda permaneceu basicamente com a mesma TouchWiz que já estava no 5.0 Lollipop, apenas com os ícones da TouchWiz do Galaxy Note 5 e as mudanças próprias do Android, mesmo).
No Canadá, ele deu ainda mais sorte, já que recebeu também o Android 7.0 Nougat, inclusive com a Samsung Experience do Galaxy S8, se saindo melhor até do que o Galaxy S6, que ficou na Samsung Experience 7, basicamente a TouchWiz Grace UX do Galaxy Note 7, mas com poucas mudanças que viriam no Galaxy S8.
Aqui no Brasil a Samsung, por algum motivo, não gostou do termo "Neo" na ocasião, e preferiu lançá-lo como Galaxy S5 New Edition, o que depois ficou claro ter sido uma decisão equivocada.
E o fato de não ter tido um S6 Neo deixou claro que o S5 Neo não repetiu o êxito do S3 Neo e do S4 VE.

Galaxy XCover3 VE (SM-G389)
A família Galaxy XCover propõe trazer modelos de entrada (e posteriormente também intermediários) com pegada robusta, com foco em esportes radicais ou trabalho pesado, onde resistência a líquidos e a impactos é requerida (comentarei melhor sobre essa família de aparelhos em um outro #TBT Samsung).
O primeiro Galaxy XCover (GT-S5690) e o Galaxy XCover2 (GT-S7710) não chamaram muita atenção. Mas com o Galaxy XCover3 (SM-G388), já foi diferente.
O primeiro XCover3 utilizava chipset Marvell PXA1908 Quad Core de 1.2 GHz e vinha de fábrica com o Android 4.4.4 KitKat, e foi atualizado para o Android 5.1.1 Lollipop, mas permanecendo na TouchWiz do Galaxy S5.

A Samsung viu demanda para mais Galaxy XCover3, e assim relançou-o, mais uma vez naquele esquema que já comentei dos Value Edition.
Mudou o chipset para um Exynos 3475 Quad Core de 1.3 GHz, e o Android agora é o 6.0.1 Marshmallow, com a TouchWiz do Galaxy S7.
Mas manteve o 1.5 GB de RAM e os 8 GB de armazenamento do modelo anterior.

Galaxy Active Neo (SC-01H)
Não deixe o nome te enganar: ainda estamos falando do Galaxy XCover3, mas com outro nome, exclusivo do mercado japonês (e naquela época, a Samsung ainda escondia a sua marca no Japão, e por isso ela não está estampada na frontal, sendo que na traseira estava apenas a marca "Galaxy").
O chipset também é outro: Snapdragon 410, e ele veio com 2 GB de RAM e 16 GB de armazenamento.
Ele saiu de fábrica com o Android 5.1.1 Lollipop já com a TouchWiz do Galaxy Note 5.

Galaxy Grand Prime Plus (SM-G532)
Como o Galaxy Grand Prime VE também foi bem em vendas, a Samsung apostou mais uma vez no projeto, em 2016, desta vez com uma edição Plus.
O visual frontal ainda era o mesmo, mas a traseira já era texturizada, e o hardware também teve mudanças: agora utilizava um chipset da Mediatek (se não me engano, o primeiro da Samsung a utilizar dessa fabricante): o MT6737T, Quad Core de 1.4 GHz. A RAM agora era de 1.5 GB, e já tinha opções de armazenamento de 16 GB.
Ele saiu de fábrica com o Android 6.0.1 Marshmallow, mas numa decisão curiosa, ele pegou a TouchWiz Grace UX do polêmico Galaxy Note 7.
Vale dizer que, apesar de oficialmente ele ser um Galaxy Grand Prime, na maioria dos países ele foi lançado com outro nome: Galaxy J2 Prime (e a ideia até que funcionou, porque é difícil ver o pessoal dizendo que esse aparelho é um Grand Prime, mesmo tendo cara de um).
No Brasil ele também foi lançado, e repetiu o êxito do Galaxy Grand Prime. Detalhe que ele também teve uma edição com TV Digital, mas numa solução um pouco diferente: agora ele já não vinha mais com uma antena destacável, e sim com uma antena externa pra plugar na entrada do fone de ouvido (solução já bem conhecida dos aparelhos da Motorola desde o RAZR D1, de 2013), e essa solução se tornou o padrão até o Galaxy A51, o último lançado com TV Digital.

Galaxy J7 Neo (SM-J701)
Embora ele tenha sido lançado como "Neo" em boa parte do mundo (inclusive no Brasil), seu nome oficial, na verdade, é "Nxt" (não consegui confirmar o que significa exatamente, mas talvez seja algo como "Next", isto é, "próximo"). Mas a ideia acabou sendo a mesma.
Ele basicamente reciclou o visual, tela (5.5 polegadas Super AMOLED), bateria (3000 mAh) e câmeras (principal de 13 MP e frontal de 5 MP) do primeiro Galaxy J7 (SM-J700), mas colocou o chipset Exynos 7870 do Galaxy J7 (2016), aqui lançado como Galaxy J7 Metal (SM-J710).
Ele vem com 2 GB de RAM, contra 1.5 GB do primeiro J7, mas permaneceu com 16 GB de armazenamento.
Obviamente, por ter sido lançado depois, ele veio de fábrica com uma versão do Android mais recente: a 7.0 Nougat (contra a 5.1.1 Lollipop do primeiro J7). E curiosamente ele foi mais longe até do que o J7 Metal, recebendo o Android 9 Pie, enquanto o de 2016 ficou no Android 8.1.0 Oreo (o primeiro J7 ficou no 6.0.1 Marshmallow).
Interessante destacar que, aqui no Brasil, ele veio com suporte a TV Digital, na mesma solução adotada pelo Galaxy J2 Prime.

Considerações finais

Apesar do Galaxy J7 Neo ter sido o último dessa lista e de não termos visto mais novos aparelhos com esses sufixos Plus (desconsiderando os que não utilizaram o nome por extenso, mas sim o "+", como o Galaxy S8+ e seus sucessores), Neo e Value Edition, a ideia foi (e ainda é) aplicada em outros aparelhos, mas isso é assunto para um outro artigo.
 
Se chegou até aqui, não deixe de dar uma olhada nos posts abaixo. Fique ligado no Blog de Bruno A. Vieira.


11 de abril de 2024

#TBT Samsung 01 - Os Galaxy Book não lançados no Brasil

[ÚLTIMA ATUALIZAÇÃO: 11/4/2024]

NOTA DO EDITOR: Esta é uma série de relações postadas originalmente por Celso Vieira (CAVBR) no fórum do site Samsung Members, cujo conteúdo bem como os comentários relacionados são de responsabilidade dele.

A Samsung é uma das principais fabricantes de smartphones e tablets no mundo, mas no mercado de PCs e notebooks, ela não tem o mesmo destaque, apesar de que no Brasil a Samsung até consegue bons resultados e é uma das marcas que mais vendem notebooks.
Ainda assim, muita coisa que ela lança lá fora acaba não vindo pra cá.
Falando especificamente da família Galaxy Book, abaixo estão os modelos que não vieram para o Brasil:

Galaxy Book (SM-W720)
Muita gente não lembra, mas antes da marca Galaxy Book ser utilizada em notebooks, a Samsung já havia utilizado a mesma em tablets com Windows, com foco em concorrer diretamente com os Microsoft Surface.
Esse primeiro Galaxy Book, lançado em 2017, é sucessor de um outro tablet da sul-coreana lançado no ano anterior, o Galaxy TabPro S (SM-W700), mas com um hardware mais tradicional: Intel Core i5 7200U (o TabPro S utilizou o curioso Intel Core M3-6Y30, que batia até alguns Core i5 de 6ª Geração), 8 GB de RAM DDR3L 1600 MHz soldada, 256 GB de SSD do tipo SATA, bateria de 5070mAh, câmera frontal de 5 MP e até uma câmera traseira de 13 MP. Sua tela é de 12 polegadas com tecnologia Super AMOLED. E, assim como os Surface, ele vinha com um teclado destacável.
Ele foi lançado nos Estados Unidos e em alguns países da Europa (incluindo Portugal, que atualmente não tem notebooks da Samsung a venda), Ásia e Oceania, mas por ser um produto de nicho e com preço elevado, já era esperado ele não ter vindo para o Brasil, assim como o antecessor e os próprios Microsoft Surface.

Galaxy Book2 (SM-W737)
A Samsung trouxe um sucessor, em 2018, mas com algumas mudanças interessantes.
Esse modelo abraçou a plataforma ARM com o Qualcomm Snapdragon 850 (uma versão para PCs do Snapdragon 845, que equipou o Galaxy S9), e utilizou o Windows 10 Home S, uma edição do SO da Microsoft que desativava por padrão a instalação de programas x86/x64, mas diferente do Windows RT, era possível habilitar essa opção, o que tornava essa edição um tanto estranha (talvez por isso a Microsoft logo desistiu dela).
O hardware, no entanto, é um pouco inferior ao antecessor, com 4 GB de RAM (ao menos, já era LPDDR4) e câmera traseira de 8 MP.
Só a bateria que é maior, com 6120mAh.
A tela continuou com 12 polegadas do tipo Super AMOLED, e continuou com SSD de 128 GB.
Este já foi lançado em menos países, basicamente Estados Unidos (com versões com suporte a 4G via SIM Card), Austrália e Coréia do Sul, já dando indícios de que a geração anterior não foi tão bem assim em vendas. E como não teve uma terceira geração, se deduz que o Book2 teve desempenho ainda pior nesse sentido.

Galaxy Book Ion 13.3'' (NP930XCJ) e 15.6'' (NP950XCJ)
Dois anos depois, a Samsung resolve retomar a marca Galaxy Book, agora em notebooks de verdade, visando obter mais destaque no segmento se apoiando numa marca que deu certo em smartphones e tablets com Android.
Enquanto aqui no Brasil, em 2020, a Samsung se esforçava em vender os intermediários Style S51 do ano anterior (NP730XBE, oficialmente Notebook 9) e Style S51 Pro também do ano anterior (NP760XBE, oficialmente Notebook 9 Force) ainda como o melhor que ela tinha a oferecer para os consumidores no momento (mesmo já tendo renovado a linha de entrada com o Samsung Book (NP550XCJ, oficialmente Notebook Plus)), lá fora a Samsung já tinha modelos até mais avançados que esses 2 Style, que no caso, eram os Galaxy Book Ion, cuja proposta basicamente antecedeu os Galaxy Book Pro.
Se for olhar bem, ele até parece ser um sucessor do já citado S51 Pro de 2019 (que possivelmente foi base para esse Book Ion, embora o seu número de modelo sugira que ele seja sucessor do S51 Pro de 2018), já que o design é bem parecido (inclusive o leitor de digital na mesma cor e posição), mas já utilizava processador Intel de 10ª Geração e, na versão de 15.6 polegadas, uma GPU NVidia MX250 (que aqui no Brasil só foi visto no Samsung Expert X60, de 2019).
Interessante que tanto a versão com 13.3 quanto a com 15.6 polegadas tinham a mesma bateria de 69.7 Wh, muito superior a bateria do S51 (de 39 Wh) e do S51 Pro (de 43 Wh).
O destaque vai para a tela do tipo QLED, muito superior ao LCD PLS dos dois Style, mas que ficou mais popular nas Smart TVs mesmo.

Galaxy Book Flex 13.3'' (NP930QCG) e 15.6'' (NP950QCG) 
Enquanto aqui no Brasil, em 2020, a Samsung ainda vendia o S51 Pen (NP930XBE, oficialmente Notebook 9 Pen), que era basicamente uma atualização incremental do modelo de 2018, lá fora a Samsung já estava trabalhando com o seu sucessor, o Galaxy Book Flex, cuja proposta seria posteriormente abraçada pelos Galaxy Book Pro 360.
Assim como o Book Ion, seu destaque foi a tela QLED e os processadores Intel Core de 10ª Geração da série G1, tendo variantes com a Intel Iris Plus (que aqui no Brasil só apareceu em modelos da concorrência, a destacar o LG Gram) e a NVidia MX250 nos modelos de 15.6 polegadas, além da mesma bateria do Book Ion. Destaque também para os alto-falantes da AKG.
E chamava bastante atenção a opção de cor azul, bem incomum nos notebooks dela (os Samsung Essentials e Expert de 2018 aqui no Brasil até utilizaram uma cor azul, mas muito mais discreta que o desse Book Flex).

Galaxy Book Flex α (NP730QCJ) 
Esse Book Flex com a estranha letra grega no nome tinha a proposta de ser mais básico, cuja proposta posteriormente foi abraçada pelos Galaxy Book2 360.
Contudo, diferente do que parece, ele não muda tanto em relação ao Book Flex normal, sendo apenas no processador Intel Core de 10ª geração que é da série U, no alto-falante sem nenhuma grife e na bateria um pouco menor, de 54 Wh.

Galaxy Book Ion2 13.3'' (NP930XDA) e 15.6'' (NP950XDA)
O Book Ion ganhou uma segunda geração, mas foi lançado apenas em Hong Kong e na China, possivelmente pela geração anterior ter feito bastante sucesso nesses países, e também pela Samsung já estar trabalhando num lançamento global do Galaxy Book Pro, que tinha a mesma proposta.
E, de fato, o Book Ion2 é muito parecido com o Book Pro, tanto no design e acabamento, quanto no fato de ambos utilizarem processador Intel Core de 11ª Geração. 
No entanto, a tela ainda era do tipo QLED, enquanto o Book Pro utilizaria o Super AMOLED.
Os Book Ion2 de 15.6 polegadas tiveram variantes com a GPU NVidia MX450, que aqui no Brasil só veríamos em alguns Samsung Book lançados em 2021 (NP550XDA).
Interessante que a bateria dele é de 69.7Wh, um pouco maior que a bateria que viria no Book Pro (68Wh).

Galaxy Book Flex2 13'' (NP930QCA) e 13.3'' (NP930QDA)
A segunda geração dos Book Flex veio pouco antes do Book Pro 360, mas assim como o Book Ion2, em bem menos países, como Hong Kong, mas também no Reino Unido e Irlanda, com a versão de 15.6 polegadas também tendo variantes com a NVidia MX450, e usando novamente a mesma bateria do Book Ion2.
Interessante que a versão com 5G ainda utilizou a letra "C" depois do "Q", que era da geração anterior.

Galaxy Book Flex2 α (NP730QDA) e 5G (NP730QCA)
O Book Flex2 α só saiu nos Estados Unidos, e é basicamente o primeiro Book Flex com processador Intel Core de 11ª Geração.

Galaxy Book S LTE (SM-W767)
Aqui no Brasil esse modelo não é estranho, porque tivemos o Galaxy Book S.
Mas a nossa versão era a NP767XCM, apenas com Wi-Fi, que vinha com um processador experimental da Intel: o Core i5 da série Lakefield, com o mesmo processo de fabricação dos Intel Atom (mas de olho no trabalho dos chipsets mobile que utilizavam a plataforma ARM), que na prática, funcionava como um Intel Pentium Quad Core, o que o fez ser bastante criticado pelo seu desempenho, e certamente fez a Intel não repetir a empreitada com novas gerações desse chip, e nem a Samsung apostar numa nova geração do notebook ultrafino com tela sensível ao toque.
Mas a versão que não veio pra cá não é menos interessante, já que suportava LTE e também utilizou um processador incomum: o Snapdragon 8cx.
É até curioso a Samsung ter colocado o número do modelo dessa versão LTE como se fosse um tablet (e no site dela nos Estados Unidos ele está justamente nessa categoria), sendo que isso não fazia nenhum sentido.

Galaxy Book (NP750XDA e NP750TDA)
Enquanto no Brasil, em 2021, a Samsung optou por apostar numa nova geração dos Samsung Book, mudando basicamente o processador para os Intel Core de 11ª Geração (oficialmente, Notebook Plus2), padronizando a tela de todos em Full HD e trocando a cor prata pelo cinza chumbo, lá fora a fabricante resolveu apostar na marca Galaxy Book de forma mais ostensiva, com um modelo sem nenhum sufixo (retomando a marca já utilizada nos tablets comentados anteriormente, mas meio que fingindo que eles não existiram, ressaltando ainda que a tela de boot dos tablets sinalizava claramente "Samsung Galaxy Book" enquanto esse notebook só sinaliza "Samsung Galaxy", como é até hoje), que seria a edição base. E esse modelo é tão importante, que basicamente a sul-coreana o segue relançando até hoje, apenas mudando a geração do processador (só no Book4 que, de fato, teve uma novidade, que foi a inclusão da porta Ethernet).
Ele seria, basicamente (e como o número do modelo sugere), o mais próximo de um sucessor para o Style S51 Pro de 2019 (embora o Galaxy Book sempre foi vendido como intermediário, enquanto o Style S51 Pro era vendido como um produto premium), com acabamento em alumínio e tela LCD PLS (lembrando que os nossos Samsung Book estavam bem atrás nesse sentido, com a terrível tela LED TN).
Uma mudança importante que viria a se tornar padrão em toda a família é a inclusão do botão POWER no teclado, sem nenhuma sinalização, já que haviam variantes com o leitor de digital incluído nesse botão (no Samsung Book, além de nenhuma versão ter suporte a leitor de digital, o botão POWER ainda era separado).
Além da NP750XDA, nos Estados Unidos ainda teve a NP750TDA, cuja única alteração era a GPU dedicada Intel Iris Xe Max.

Galaxy Book Odyssey (NP760XDA)
Enquanto a Samsung ainda tentava empurrar o Notebook Odyssey 2 no Brasil, lá fora, ela lançou o único Galaxy Book gamer até o momento.
Pelo menos, na grife.
Na prática, a sul-coreana resgatou um pouco a proposta do primeiro Notebook Odyssey (NP800G5H e NP800G5M), de vir com um design mais discreto, ao mesmo tempo que, como o número do modelo sugere, ele sucedeu o nosso S51 Pro de 2019, com foco em produtividade.
Seu destaque era a presença da GPU NVidia RTX 3050 Ti (novidade na época, e ainda visto em alguns notebooks gamer atuais no Brasil), além da bateria de 83 Wh.
Outra coisa que chamava a atenção era o fato dele ter 3 USB-A e 1 USB-C, raro em notebooks da Samsung (e até de outras marcas) até hoje.
O seu lançamento estranhamente restrito e a proposta pouco usual deve ter desencorajado a Samsung a investir numa segunda geração, aposentando a marca "Odyssey" em notebooks, que segue apenas nos monitores gamer.
Contudo, é possível dizer que o Galaxy Book3 Ultra, de certa forma (ou até certo ponto), acabou sendo o seu sucessor, mesmo que não de forma proposital.

Galaxy Book Pro 13.3'' Wi-Fi (NP930XDB) e LTE (NP935XDB)
Aqui no Brasil tivemos o Galaxy Book Pro de 15.6 polegadas, mas a Samsung optou por não trazer pra cá essa de 13.3 polegadas, talvez pelo Book S ter o mesmo tamanho de tela e já ser caro o bastante, e dessa forma, ocupar o seu espaço, já que também era vendido como um modelo premium (mesmo sendo bem mais fraco em hardware).
De resto, não há muito o que comentar, já que basicamente ele só era uma versão em tamanho menor, mas com o mesmo hardware.
A versão LTE foi lançada de forma mais restrita, basicamente, só na Alemanha.

Galaxy Book Pro 15.6'' (NP950XDC)
Como dito anteriormente, nós tivemos o Galaxy Book Pro de 15.6 polegadas, mas o nosso era o NP550XDB, apenas com 1 única opção na cor branca. 
Além de lá fora ter opções na cor azul, ainda tiveram essa versão NP550XDC, que vinha com a GPU NVidia MX450.

Galaxy Book Pro 360 5G (NP935QDC)
Aqui no Brasil tivemos o Galaxy Book Pro 360, mas o nosso vinha com 15.6 polegadas, era apenas Wi-Fi e veio apenas na cor azul.
Lá fora ainda teve essa versão com 13.3 polegadas, tanto com Wi-Fi quanto com 5G, e também vinha nessa cor cinza.
A bateria era um pouco menor, de 63Wh, mas de resto, tinha o mesmo hardware da versão com tela maior.

Galaxy Book Go 5G (NP345XLA e NP545XLA)
Aqui no Brasil também tivemos o Galaxy Book Go, mas novamente, apenas na versão Wi-Fi (NP340XLA).
O interessante é que até pouco tempo antes desse artigo ser publicado, ainda podia ser encontrado esse modelo em estoque por aqui (lançado primeiramente em variantes com Windows 10, e posteriormente ganhando novas variantes já com Windows 11), e ele teve uma variante exclusiva com 1 ano de assinatura do Microsoft 365 Personal grátis, sendo o único da Samsung com essa iniciativa no Brasil até agora (lá fora, essa iniciativa é mais comum em vários modelos dela).
O design dele é interessante, porque lembra bastante o nosso Samsung Book, além do fato da tela ser Full HD (embora em LED TN).
O seu destaque é ele utilizar a plataforma ARM com o chipset Snapdragon 7c Gen 2, e nesse segmento, ele reinava sozinho no Brasil, até a Compaq trazer os Presario 5110 e 5112, com o mesmo chipset. Ele vinha com 4 GB de RAM e 128 GB no formato eUFS (iniciativa semelhante a vista anteriormente com o Flash F30, que no entanto, utilizava uma solução inferior, o eMMC, mas com a vantagem de ter um slot M.2 SATA disponível, o que não aconteceu com o Book Go).

Mas além de ter uma versão 5G do nosso modelo, nos Estados Unidos, ainda teve uma outra versão 5G bem mais interessante. Apesar de visualmente parecer o mesmo, ele vinha com 8 GB de RAM, 256 GB de armazenamento, e Snapdragon 8cx Gen 2 (uma geração superior ao processador do Galaxy Book S LTE). Essa versão foi exclusiva da operadora norte-americana AT&T.

Galaxy Book2 (NP750XED e NP750XEE)
Lá fora, com o sucesso do já comentado Galaxy Book, ela trouxe o Galaxy Book2, basicamente só alterando a geração do processador (Intel Core de 12ª Geração da série U), e adicionando a cor grafite. Mas isso no NP750XED.
Uma novidade foi a versão NP750XEE, que veio com alguns upgrades, como os Intel Core de 12ª Geração da série P, a GPU Intel Arc A350M, e o carregador de 65W (no NP750XED, é de 45W). Ou seja, a Samsung basicamente colocou características do Book2 Pro no Book2 base. Essa iniciativa se repetiu nas outras gerações.

No Brasil, até veio o Galaxy Book2, contudo, de um jeito mais complicado.
Naturalmente a Samsung queria trazer o Galaxy Book2 pra cá, pra fechar e também popularizar a família Galaxy Book.
Mas com o sucesso dos Samsung Book (tanto o de 2020 quanto o de 2021), a Samsung tomou uma iniciativa bastante curiosa: lançar um Galaxy Book2 diferente do resto do mundo.
O nosso Galaxy Book2 (NP550XED) pega o visual, a tela LCD PLS (embora com bordas inferiores um pouco maiores) e os 2 USB-C com suporte a carregamento do Galaxy Book2 gringo, mas traz características do Samsung Book, como o acabamento em plástico, a porta Ethernet, a porta USB 2.0 do lado direito (lá fora já era uma USB 3.2), a bateria de 43Wh (sendo o modelo dessa bateria o mesmo visto em vários modelos mais antigos) e o upgrade fácil de RAM (DDR4 de 3200mAh, podendo expandir até 64 GB) e HD/SSD do tipo SATA, além de já vir com SSD M.2 NVMe de fábrica. 
No NP750XED, as RAMs são LPDDR4x de 4266 MHz e vem soldadas, há 1 slot SSD M.2 extra mas não há slot pra HD/SSD SATA, o acabamento é em alumínio, e a bateria é de 54 Wh, assim como já era no primeiro Galaxy Book, e foi no Galaxy Book3 (que no Brasil a Samsung resolveu trazer a versão global, desistindo de uma versão exclusiva).

Galaxy Book2 Pro 13.3'' (NP930XED)
Assim como aconteceu antes, tivemos o Galaxy Book2 Pro, mas novamente apenas na versão com 15.6 polegadas, e unicamente na cor grafite (no aplicativo Samsung Update até constava outras duas variantes, mas não foram lançadas).
Lá fora, além do modelo de 15.6 polegadas também ter opção na cor branca (como o Book Pro anterior, o que acredito ter sido o motivo da Samsung não ter trazido essa opção pra cá), também teve uma versão menor, com 13.3 polegadas, seguindo o mesmo esquema de ser uma edição menor, mas com mesmo hardware, exceto pela ausência de opção com Intel Arc A350M.

Galaxy Book2 Pro 15.6'' (NP955XDB)
Essa versão do Galaxy Book2 Pro 15.6 polegadas que não veio cá basicamente só muda o fato de ter 5G e não vir com a Intel Arc A350M.
Assim como o Galaxy Book Pro anterior, só foi lançada na Alemanha.

Galaxy Book2 Pro Special Edition (NT950XFG)
Numa iniciativa esquisita na própria Coréia do Sul, a Samsung resolve relançar o Galaxy Book2 Pro mas com processador do Galaxy Book3 Pro (que comentarei mais adiante), isto é, um Intel Core de 13ª Geração.
Particularmente acho que só fez sentido por não ter um Galaxy Book3 Pro na cor branca.

Galaxy Book2 Pro 360 13.3'' Wi-Fi (NP930QED), 5G (NP935QNA) e 15.6'' (NP950QED)
Diferente da geração anterior, a Samsung optou por não trazer o Book2 Pro 360 para o Brasil, preferindo focar esforços no Book2 360 (o fato da versão mais simples não ter vindo com preço de lançamento atrativo também deve ter justificado essa decisão).
E, seguindo a lógica dos Book Flex e Book Flex α, não há muitas diferenças entre o Book2 360 e o Book2 Pro 360.
Contudo, é importante destacar que o Book2 360 não teve uma versão com 15.6 polegadas, diferente do Book2 Pro 360. 
Basicamente a RAM do Book2 Pro 360 é LPDDR5 (contra o LPDDR4x do Book2 360), a bateria é um pouco maior (de 63 Wh contra 61 Wh, fora os 68 Wh do Book2 Pro 360 maior), e o alto-falante tem a grife da AKG.
Mas um detalhe interessante está na versão com 5G, onde a Samsung optou por utilizar um processador diferente: o Snapdragon 8cx Gen 3. Entretanto, parece que só teve uma única versão, a NP935QNA-KA2TT, da qual não se acha nem página de suporte no site da Samsung (e não consegui sequer confirmar em qual país essa versão foi lançada, já que o final "TT" não é familiar).
Por fim, é importante destacar que o Book2 Pro 360 foi o único da família nessa geração a vir com uma cor diferente do grafite ou cinza, também trazendo a cor burgundy (que é a da foto).

Galaxy Book2 Business (NP641BED-X)
Novamente esse modelo também não é estranho no Brasil, já que tivemos o Galaxy Book2 Business por aqui.
Mas esse notebook não estava disponível pra qualquer um, podendo ser adquirido apenas na plataforma empresarial (o que é obviamente proposital, considerando o nome do dispositivo, embora no final de 2023 a própria Samsung passou a vendê-lo também nas principais redes varejistas para pessoas físicas, talvez devido ao fracasso da iniciativa dele ser só para PJ - só soube de funcionários da própria Samsung o utilizando por aqui).
Esse modelo, no geral, é bastante curioso, já que tem características tanto do Galaxy Book2 Pro (processador Intel Core de 12ª Geração da série P, acabamento em alumínio) quanto do Galaxy Book2 normal (porta Ethernet e RAMs não soldadas).
Eu diria que a sua proposta estava mais próxima do nosso Style S51 de 2019.
Mas somado o lançamento restrito e o choque com o Galaxy Book2 Pro de 13.3 polegadas, acabou sendo determinante para a Samsung não repetir a dose na geração seguinte.

Contudo, a versão desse modelo que irei comentar, de fato, não veio para o Brasil, que é a com a GPU NVidia MX570A (até hoje pouco vista em notebooks, e aqui no Brasil, no máximo a Dell utilizou uma versão levemente inferior, a MX550), e até onde consta, só está presente nos Estados Unidos.

Galaxy Book2 Go Wi-Fi (NP340XNA) e 5G (NP345XNA)
Esse aqui não só não veio para o Brasil, como teve um lançamento bastante limitado, sendo lançado apenas em alguns países da Europa.
Visualmente ele não mudou nada em relação ao primeiro Book Go, mantendo inclusive o botão POWER dedicado e exatamente a mesma opção de cor.
No hardware, ele continuou com 4 GB de RAM e 128 GB eUFS, mas mudou o processador para o Snapdragon 7c+ Gen 3, além do Wi-Fi agora ser 6E (o primeiro Book Go ainda usava Wi-Fi ac).
Como o primeiro Book Go foi bastante criticado e esse segundo não foi uma grande evolução, deve explicar o lançamento tímido.

Galaxy Book3 Pro 14'' (NP940XFG) e 16'' (NP960XFG)
No Brasil, a Samsung optou por focar seus esforços no Galaxy Book3 Ultra, e como ele já veio bastante caro, não deve ter visto sentido em trazer o Galaxy Book3 Pro mesmo na versão com 16 polegadas, uma vez que a de 14 polegadas já era esperado não vir pra cá.
Em comparação com a geração anterior, a tela evoluiu de Full HD para 3K, e a bateria aumentou de 68 Wh para 76 Wh, enquanto a versão de 14 polegadas é que passou para 68 Wh (o Book2 Pro de 13.3 polegada tinha 63 Wh, enquanto o Book 2 Business tinha ainda menos, 51 Wh).
Um destaque é a versão na cor bege, ao invés do cinza presente no Book3 e Book3 360 (não no Brasil, que lançou ambos apenas na cor grafite, evidenciando um possível desinteresse do público brasileiro por notebooks com cores claras).

Galaxy Book3 Pro 360 Wi-Fi (NP960QFG) e 5G (NP965QFG)
Invertendo a lógica da geração anterior, o Book3 Pro 360 só veio numa versão com 16 polegadas, enquanto o Book 360 veio em versões com 13.3 polegadas (como a geração anterior) e 15.6 polegadas (como o Book2 Pro 360).
E acompanhando o Book3 Pro de 16 polegadas, a bateria saltou para 76 Wh.

Galaxy Book3 Go 5G (NT345XPA)
Quando ninguém esperava um novo Galaxy Book Go, eis que a Samsung lança, na Coréia do Sul, a terceira geração.
Bom... mais ou menos.
Além do visual ainda ser exatamente o mesmo do primeiro Book Go, o hardware é basicamente o mesmo do Book2 Go, que não foi lançado lá na terra natal da Samsung.
Se tem alguma mudança perceptível, foi só no papel de parede.
Uma pena que ainda continuou com 4 GB de RAM e 128 GB de eUFS, que já era bastante criticado ainda na primeira geração.


Considerações finais

Certamente haverão mais modelos futuramente, que serão anunciados (inclusive na Newsroom brasileira), mas não chegarão ao nosso mercado. 
O fator preço geralmente é o mais determinante, embora o fator venda / demanda de outro modelo também posso afetar essa decisão de não trazer este ou aquele modelo.
Particularmente acho uma pena os modelos listados não terem vindo para o Brasil, especialmente o Galaxy Book Ion e o Galaxy Book Odyssey, ou mesmo o Galaxy Book Go mais potente e o Galaxy Book2 Business com GPU dedicada, apesar de entender que estes foram pensados para serem exclusivas de um único lugar.

Conte nos comentários qual modelo você gostaria que tivesse vindo para o Brasil.
 
Se chegou até aqui, não deixe de dar uma olhada nos posts abaixo. Fique ligado no Blog de Bruno A. Vieira.