NOTA DO EDITOR: Esta é uma série de relações postadas originalmente por Celso Vieira (CAVBR) no fórum do site Samsung Members, cujo conteúdo bem como os comentários relacionados são de responsabilidade dele.
Embora a Samsung faça muito sucesso com seus smartphones e tablets, cada país onde ela atua tem necessidades e comportamentos diferentes, o que consequentemente leva a estratégia distintas.
Muitas vezes ela pode deixar de lançar um determinado smartphone ou tablet em certo país por concluir que não obterá bons resultados com ele.
Mas nesse artigo comentarei um outro cenário, onde certos smartphones até foram lançados, mas não exatamente do mesmo jeito que eles foram lançados no restante do mundo.
Os casos que irei comentar nesse artigo são especificamente de dois países asiáticos.
Vamos começar pela série Galaxy Feel, lançada exclusivamente no Japão, com iniciativa da operadora local NTT DoCoMo.
Antes, é importante contextualizar que o Japão, por ser um país muito conservador, tende a agir de forma protecionista, dando prioridade a produtos do próprio país ou dos Estados Unidos, quando é muito influente (como os iPhones ou o McDonalds).
Pra piorar, como Japão e a Coréia do Sul historicamente tem um relacionamento conturbado, a Samsung nunca conseguiu ter uma boa participação por lá, e a partir de 2015, até tomou uma iniciativa extrema: sumir com a sua marca, transformando a submarca "Galaxy" em marca principal, virando "Galaxy Mobile" (essa decisão foi revertida em 2022).
Os aparelhos que irei comentar pegaram esse período.
Galaxy Feel (SC-04J / SM-A310D)
Vou direto ao ponto: a base do primeiro Galaxy Feel foi o Galaxy A3 2016 (SM-A310).Mas a versão japonesa dele tem várias diferenças.
Pra começar, ele é um pouco maior, embora o tamanho da tela fosse o mesmo: 4.7 polegadas.
As bordas laterais do modelo japonês são todas da mesma cor da frontal e traseira, bem diferente do A3 2016, que vinha com a borda do botão HOME e das laterais numa cor mais clara (geralmente dourada ou prateada dependendo da cor da traseira, que era diferente da cor da frontal, sempre preto),
O Galaxy Feel saiu em várias cores: preto, branco, rosa e verde.
O hardware também era bem diferente.
Enquanto o A3 2016 utilizava o chipset Snapdragon 410 Quad Core, vinha com 1.5 GB de RAM e 16 GB de armazenamento, o Galaxy Feel já era bem mais turbinado: vinha com o Exynos 7870 Octa, 3 GB de RAM e 32 GB de armazenamento.
Até a câmera principal era outra: de 16 MP, contra 13 MP do A3 2016.
A bateria também era bem maior: 3000 mAh contra 2300 mAh.
Outro detalhe que mudou foi a versão do Android. Como ele foi lançado em 2017, ele já veio de fábrica com o Android 7.0 Nougat e a Samsung Experience 8.1 (o A3 2016 até chegou a ser atualizado para essa mesma versão do Android, mas ainda ficou na Samsung Experience 8.0, que como comentei em outros artigos, basicamente era a TouchWiz Grace UX do Galaxy Note 7 já com algumas alterações visuais que seriam vistas na SE 8.1, que veio com o Galaxy S8), e chegou a ser atualizado para o Android 8.0 Oreo.
Por fim, ele tinha um recurso que normalmente só era visto em smartphones top de linha: a proteção IP68 contra água e poeira (bastante valorizado pelos japoneses, que gostam de utilizar smartphones durante o banho), algo impensável no A3 2016.
Galaxy Feel2 (SC-02L / SM-A530D)
A Samsung e a operadora NTT DoCoMo viram que valia a pena lançar uma nova geração do Galaxy Feel, talvez por ele ter feito algum sucesso, o que não é pouca coisa no Japão.Mas, desta vez, pegou um outro smartphone de base: o Galaxy A8 2018 (SM-A530).
Desta vez, ela não mexeu no tamanho do smartphone, e até a cor preta é bastante similar ao A8 2018, mas as outras duas cores já distinguem mais o modelo japonês do modelo global: a rosa e a branca, enquanto o outro tinha o dourado, o azul e a lavanda.
Desta vez ela não mexeu no hardware, que é basicamente o mesmo do A8 2018: tela Super AMOLED de 5.6 polegadas, chipset Exynos 7885 Octa Core, 4 GB de RAM, câmera principal e frontal de 16 MP, e bateria de 3000 mAh. Até a proteção IP68 ela não precisou incluir, porque também já vinha no A8 2018. Só mudou o armazenamento, que era um pouco menor (32 GB contra 64 GB).
Presume-se que o sucesso dessa segunda geração foi bem menor, já que não tivemos um Galaxy Feel3.
Agora vamos comentar de quatro séries de aparelhos com nomes diferentes, que curiosamente foram todas lançadas na Coréia do Sul, terra natal da Samsung, e último lugar onde se esperaria iniciativas do tipo.
Começando pela série Galaxy Wide, iniciativa da Samsung com a operadora SK Telecom, o número do modelo denuncia qual aparelho a Samsung pegou para estrear essa linha de aparelhos no seu país: o Galaxy On7 (2015).
O Galaxy On7 chegou a ser lançado no Brasil (SM-G600FY), mas apenas na cor dourada, e não fez muito sucesso. Comentarei melhor sobre ele em um outro #TBT.
Voltando para o Galaxy Wide, este, por sua vez, foi lançado nas cores preta e branca.
O chipset é o mesmo: Snapdragon 410. A RAM aumentou um pouco, de 1.5 GB do nosso para 2 GB do modelo sul-coreano.
O resto permaneceu igual: tela de 5.5 polegadas, câmera principal de 13 MP, câmera frontal de 5 MP, e bateria de 3000 mAh.
Interessante mencionar que ele, tal qual o nosso Galaxy On7, saiu de fábrica com o Android 5.1.1 Nougat com a TouchWiz do Galaxy Note 5, e chegou a ser atualizado para o Android 6.0.1 Marshmallow com a TouchWiz do Galaxy S7. Mas diferente do nosso, o Galaxy Wide ainda recebeu uma atualização para o Android 7.1.1 Nougat com a Samsung Experience 8.5, a mesma do Galaxy Note 8
Galaxy Wide2 (SM-J727S)
Com o sucesso do primeiro Galaxy Wide, a Samsung trouxe uma nova geração, mas não pegou o sucessor do Galaxy On7 de base, e sim o Galaxy J7 Pop (SM-J727), lançado com foco no mercado dos Estados Unidos (comentarei melhor sobre ele no #TBT Samsung sobre os Galaxy J não lançados no Brasil).
Continuou com tela de 5.5 polegadas, 2 GB de RAM, câmera principal de 13 MP, câmera frontal de 5 MP, mas aumentou um pouco a bateria para 3300 mAh, e o chipset evoluiu para o Exynos 7870 Octa Core (curiosamente o mesmo chipset do Galaxy On7 (2016), aqui Galaxy J7 Prime).
Lançado com Android 7.0 e a Samsung Experience 8.0 (ainda com a linguagem visual da TouchWiz Grace UX), ele chegou a receber duas atualizações do Android, ficando no Android 9 com a One UI 1.0.
Galaxy Wide3 (SM-J737S)
A terceira geração pegou de base outro Galaxy J7 pensado exclusivamente para o mercado norte-americano: o Galaxy J7 Top, que é o sucessor do Galaxy J7 Pop comentado anteriormente (e que também será comentado com mais detalhes no #TBT Samsung sobre os Galaxy J não lançados no Brasil).Fora o design, as especificações não mudaram muito: ainda com tela de 5.5 polegadas, 2 GB de RAM, 16 GB de armazenamento, chipset Exynos 7870 Octa, câmera principal de 13 MP e bateria de 3300 mAh, só a câmera frontal evoluiu, passando a ter também 13 MP.
Ao menos, a tela ganhou proteção Gorilla Glass 5 (na época, uma novidade mesmo em modelos mais caros), e a versão coreana vinha com NFC (que não tinha no modelo norte-americano).
Ele foi lançado com o Android 8.0.0 e a Samsung Experience 9.0, e também recebeu 2 atualizações, alcançando o Android 10 com a One UI 2.0.
Galaxy Wide4 (SM-A205S)
Desta vez, baseado no Galaxy A20, acompanhando toda a renovação que a família Galaxy passou em 2019, onde as bordas reduziram significativamente, e o notch começou a se popularizar.Consequentemente, a tela aumentou para 6.4 polegadas.
O hardware também melhorou, agora com 3 GB de RAM, 32 GB de armazenamento, chipset Exynos 7884, e bateria de 4000 mAh.
A câmera principal seguiu com 13 MP, mas agora ganhou uma câmera secundária, de 5 MP. Só a frontal que piorou, indo pra 8 MP.
Vindo de fábrica com o Android 9 e a One UI 1, foi atualizado para o Android 11 com a One UI 3.
Ele foi lançado nas cores preta e dourada, esta última, não vista no Galaxy A20 lançado ao redor do mundo (incluindo o Brasil).
Galaxy Wide5 (SM-E426S)
Aqui a Samsung foi por um caminho um pouco diferente.Lançado anos depois do Wide 4, foi escolhido de base um aparelho um pouco diferente: o Galaxy F42.
Comentarei melhor sobre o Galaxy F42 em outro #TBT, mas basicamente ele é o Galaxy A22 5G (SM-A226) que tivemos aqui no Brasil, mas com algumas diferenças.
Voltando para o Wide5, em relação ao antecessor, a tela cresceu um pouco mais, para 6.6 polegadas, agora Super AMOLED (anteriormente LCD PLS), Full HD e com taxa de atualização de 90Hz, o processador passou a ser da Mediatek, o Dimensity 700, a RAM e o armazenamento aumentaram significativamente, para 6 GB e 128 GB, respectivamente, e a bateria aumentou para 5000 mAh.
De 2 câmeras principais foi pra 3, sendo a principal 64 MP e as secundárias 5 MP (ultrawide) e 2 MP (profundidade), e a câmera frontal seguiu com 8 MP.
Lançado com o Android 11 e a One UI 3, foi atualizado para o Android 13 com a One UI 5.
Galaxy Wide6 (SM-A136S)
O Galaxy Wide6 foi, dos 6 lançados, o mais estranho, pois, por utilizar de base o Galaxy A13 5G (não lançado no Brasil), parece ser um downgrade em relação aos modelos anteriores.A RAM diminuiu para 4 GB, a tela voltou a ser LCD PLS e apenas HD+, as 3 câmeras traseiras pioraram, agora com 50 MP (principal), 2 MP (profundidade) e 2 MP (macro), e a frontal com 5 MP.
O chipset seguiu sendo o Mediatek Dimensity 700, o armazenamento continuou 128 GB, a tela continuou com a taxa de atualização de 90 Hz, e a bateria continuou com 5000 mAh.
Lançado com Android 12 e One UI 4, foi atualizado para o Android 14 com a One UI 6.
Galaxy Jean (SM-A605K)
Agora falando de outra série de aparelhos, desta vez iniciativa da Samsung com a KT Telecom, o primeiro Galaxy Jean pegou de base o Galaxy A6+, de 2018, modelo que foi lançado no Brasil, e era basicamente um Galaxy J8 (SM-J810) com acabamento melhorado.O chipset era o Snapdragon 450, a tela era de 6 polegadas Full HD e Super AMOLED, e ele vinha com 3 GB de RAM e 32 GB de armazenamento, quantidades inferiores aos ofertados pelo mesmo aparelho aqui no Brasil (4 GB e 64 GB, respectivamente).
Ele vinha com duas câmeras traseiras (novidade na época), sendo a principal de 16 MP e outra de 5 MP para profundidade. A câmera frontal era de 24 MP, incomum na época, além de vir com o flash LED frontal.
Sua bateria era de 3500 mAh.
Galaxy Jean2 (SM-A202K)Aqui a Samsung vacilou, já que o sucessor do primeiro Galaxy Jean pegou de base um modelo com uma proposta completamente diferente: o Galaxy A20e, já comentado aqui anteriormente.
Apesar da tela ser de 5.8 polegadas, ou seja, 0.2 polegadas menor, como o Galaxy A20e já era da nova linguagem de design adotada em 2019 com o notch e as bordas reduzidas, o aparelho é muito menor que o Galaxy A6+, o que certamente prejudicou o seu desempenho em vendas, e fez com que ele não ganhasse um sucessor.
Ou seja, a estratégia que funcionou muito bem no Japão não deu muito certo na Coréia do Sul.
As especificações também pioraram: a tela era apenas HD e LCD PLS, a câmera principal diminuiu para 13 MP e a frontal caiu para 8 MP, e a bateria caiu para 3000 mAh.
Ao menos, manteve a RAM e armazenamento da geração anterior, ganhou uma câmera ultrawide de 5 MP, e o chipset passou para o Exynos 7884.
Galaxy Jump (SM-A326K)
Numa nova iniciativa da Samsung com a KT Telecom, surgiu a série Galaxy Jump, que acaba sendo, de certa forma, sucessora da série Galaxy Jean, mesmo tendo vindo anos depois.
Numa nova iniciativa da Samsung com a KT Telecom, surgiu a série Galaxy Jump, que acaba sendo, de certa forma, sucessora da série Galaxy Jean, mesmo tendo vindo anos depois.
O primeiro aparelho que serviu de base para essa nova empreitada foi o Galaxy A32 5G, outro aparelho conhecido do mercado brasileiro, mas que aqui não fez muito sucesso, já que foi ofuscado pelo A32 4G.
Vem com tela de 6.5 polegadas PLS LCD e HD+, tem bateria de 5000 mAh, vem com 128 GB de armazenamento, 4 GB de RAM, chipset Mediatek Dimensity 720, 4 câmeras traseiras sendo a principal de 48 MP, ultrawide de 8 MP, macro de 5 MP e profundidade de 2 MP, além da câmera frontal de 13 MP.
Galaxy Jump2 (SM-M336K)
A segunda geração, ao invés de pegar o Galaxy A33 de base, optou por pegar um Galaxy M, este que não veio para o Brasil: o Galaxy M33.A tela aumentou um pouco, indo pra 6.6 polegadas, sendo agora Full HD, mas ainda LCD PLS.
A bateria também cresceu para 6000 mAh, bem como a RAM cresceu para 6 GB, mas ainda com 128 GB de armazenamento.
O chipset deixou de ser da Mediatek para ser da própria Samsung, o Exynos 1280.
Ainda com 4 câmeras traseiras, a principal aumentou um pouco, para 50 MP, mas a ultrawide diminuiu para 5 MP, bem como a macro também diminuiu, para 2 MP. A de profundidade seguiu com 2 MP. E a câmera frontal também caiu, para 8 MP.
Galaxy Jump3 (SM-M446K)
A terceira geração seguiu utilizando um Galaxy M de base, mas não foi o Galaxy M34, e sim outro: o Galaxy M44, e essa escolha foi bem interessante.Até a data deste artigo, o Galaxy M44 não chegou a ter um lançamento internacional, mesmo na Índia, o mercado-alvo dos Galaxy M.
Ou seja, o Galaxy Jump3 é a única variante disponível do Galaxy M44 no mundo inteiro, tanto é que muita gente nem faz ideia que esse Galaxy M já está sendo vendido, e alguns até mesmo acreditam que ele só ficou nos rumores.
Aliás, esse aparelho chamou a atenção já nos rumores pelo seu chipset, bastante inesperado: o Snapdragon 888, o mesmo utilizado na família Galaxy S21. Embora uma escolha interessante, ainda achei que não fez muito sentido, já que o último Galaxy M que utilizou um chipset utilizado anteriormente por um top de linha foi o Galaxy M62 (SM-M625), com o Exynos 9825, da família Galaxy Note 10.
Talvez se o M44 tivesse sido lançado como M64, faria mais sentido.
Mas eis o motivo dele não ser um M64: a tela ainda utiliza um notch em formato de gota, diferente do M62, que já utilizava o notch em forma de furo, além de ser LCD PLS, enquanto o M62 já usava a Super AMOLED. E seguiu com 6.6 polegadas, apesar das bordas terem aumentado bastante.
Seguiu com 6 GB de RAM e 128 GB de armazenamento, mas a bateria voltou a ser de 5000 mAh.
Das câmeras traseiras, perdeu a ultrawide, mas as demais seguiram as mesmas do Jump anterior: 50 MP principal, 2 MP macro e 2 MP profundidade.
A frontal voltou a ser de 13 MP, como foi no primeiro Jump.
Galaxy A Quantum (SM-A716S)
Agora vamos tratar de uma outra linha de aparelhos, essa em parceria com a SK Telecom, mas aqui começa um pouco diferente, porque o primeiro aparelho dela ainda era um derivado da família Galaxy A.O Galaxy A Quantum era basicamente o Galaxy A71 5G mas com um chip chamado de QRNG, ou chip gerador quântico de números aleatórios, em tradução livre (e por isso o nome "Quantum"), que basicamente era uma camada de segurança avançada e inovadora na ocasião, útil para apps de pagamentos ou que fazem autenticação.
De resto, era igual ao Galaxy A71 5G dos outros países (e que não veio para o Brasil), com chipset Exynos 980 (interessante por ser próximo do Exynos 990, utilizado nas famílias Galaxy S20 e Galaxy Note 20), tela Super AMOLED de 6.7 polegadas com resolução 2K e proteção Gorilla Glass 3, 8 GB de RAM, 128 GB de armazenamento, quatro câmeras traseiras (sendo a principal de 64 MP, a ultrawide de 12 MP, e as de macro e profundidade de 5 MP) e a frontal de 32 MP, além da bateria de 4500 mAh.
Galaxy Quantum3 (SM-M536S)
Galaxy Quantum2 (SM-A826S)
Agora sem o A antecedendo, e portanto, tratado como uma linha de aparelhos própria, o Galaxy Quantum2 chama a atenção pelo mesmo motivo do Galaxy Jump3: ele utilizou de base um aparelho que também ficou exclusivo na Coreia do Sul: o Galaxy A82 5G.
Interessante é que ele é menor que o Galaxy A72, embora a sua tela tenha as mesmas 6.7 polegadas, resultado das bordas quase inexistentes nas laterais e mínimas nas partes superior e inferior, que era uma característica do Galaxy S20.
E esse aparelho também tinha o espírito de ser quase um Galaxy S, se aproximando de um outro aparelho que também tinha essa característica: o Galaxy A90 (que comentarei melhor no #TBT sobre os Galaxy A não lançados no Brasil).
E foi além: o seu chipset era o Snapdragon 855+, superior aos Galaxy S20, Galaxy Note 20 e Galaxy S10 Lite, que usavam o Snapdragon 855 (sem o Plus).
Ainda sobre a tela, ela era Dynamic AMOLED com taxa de atualização de 120 Hz.
Curiosamente a RAM diminuiu, de 8 para 6 GB.
Continuou com 128 GB de armazenamento e a bateria de 4500 mAh.
As câmeras permaneceram as mesmas do A Quantum, exceto por ter perdido a de profundidade, e a frontal ter diminuído para 10 MP.
E o chip QRNG ainda continuava no aparelho.
Embora a característica dessa linha tenha se mantido, que é o chip QRNG, na terceira geração, a Samsung já deu uma rebaixada na linha, e pegou de base um Galaxy M, no caso, o Galaxy M53.
Fora o chip, ele não é diferente do modelo vendido no Brasil.
Saiu um chipset top e entrou um chipset intermediário: o Mediatek Dimensity 900. Mas manteve os 6 GB de RAM (no Brasil, ele veio com 8 GB) e 128 GB das gerações anteriores.
A tela continuou com 6.7 polegadas, mas agora era "só" Super AMOLED Plus. Manteve a taxa de atualização de 120 Hz, mas adicionou a proteção Gorilla Glass 5.
Ele voltou a ter 4 câmeras traseiras, e seu destaque era a câmera principal de 108 MP, mas as outras regrediram, com ultrawide de 8 MP, e macro e profundidade com 2 MP. A câmera frontal voltou a ser de 32 MP.A bateria cresceu para 5000 mAh.
Galaxy Quantum4 (SM-A546S)
Chegando na quarta geração, ele voltou a pegar de base um Galaxy A, desta vez, o Galaxy A54. O chip QRNG diminuiu nessa geração, ficando em 2 nm.
De resto, é o mesmo aparelho que veio para o Brasil: chipset Exynos 1380, 8 GB de RAM, 128 GB de armazenamento e bateria de 5000 mAh.
Em comparação com o Quantum3, a tela diminuiu para 6.4 polegadas, mas ainda Super AMOLED com proteção Gorilla Glass 5.
A câmera principal diminuiu para 50 MP, mas a ultrawide voltou a ser de 12 MP, bem como a macro, que também voltou a ser de 5 MP. A frontal seguiu com 32 MP.
Galaxy Buddy (SM-A226L)
Por fim, outra iniciativa (que quase passou batido por mim antes de publicar esse artigo, já que nem imaginava a sua existência), desta vez com a operadora LG U+ (sim, a LG tem sua própria operadora de telefonia móvel na Coréia do Sul, que lança aparelhos da concorrente, o que é bem irônico), que nessa primeira geração, pegou como base o Galaxy A22 5G.Não há diferenças significativas para o modelo lançado no Brasil, já que também usa o chipset Mediatek Dimensity 700, tela de 6.6 polegadas LCD PLS, 4 GB de RAM e 128 GB de armazenamento, três câmeras traseiras, sendo a principal de 48 MP, ultrawide de 5 MP e macro de 2 MP, câmera de frotal de 8 MP e bateria de 5000 mAh.
Galaxy Buddy2 (SM-M236L)
Na segunda geração, também resolveu escolher um Galaxy M para suceder, mas pra diferenciar da família Galaxy Wide, o modelo escolhido foi o Galaxy M23, modelo que aqui no Brasil foi bastante popular pelas suas especificações.E falando nelas, fora a RAM (4 GB no modelo coreano, e 6 GB no nosso) seguem as mesmas do nosso modelo: chipset Snapdragon 750, 128 GB de armazenamento, tela de 6.6 polegadas LCD PLS (mas agora com taxa de atualização de 120 Hz), três câmeras traseiras, sendo a principal 50 MP, a ultrawide 8 MP e a macro 2 MP, e a frontal também de 8 MP, e bateria de 5000 mAh.
Galaxy Buddy3 (SM-A156L)
E o modelo mais recente de todos os comentados aqui, o Galaxy Buddy3 tomou uma decisão que considero equivocada: de ter pegado um aparelho de categoria inferior ao da geração anterior, utilizando de base o Galaxy A15 5G.
A tela diminuiu para 6.5 polegadas, e embora tenha evoluído para Super AMOLED, a taxa de atualização piorou para 90 Hz.
O processador também piorou, indo para um Mediatek Dimensity 6100+, mas a RAM foi para 6 GB (aqui no Brasil, o A15 5G tem opções com 4 GB e 8 GB). O armazenamento seguiu com 128 GB.
A câmera traseira principal seguiu com 50 MP, mas a ultrawide piorou para 5 MP. A macro seguiu com 2 MP. A frontal melhorou para 13 MP.
A bateria seguiu com 5000 mAh.
Considerações finais
E assim, finalizamos essa lista, destacando o quanto a influência de operadoras locais força a Samsung a adotar estratégias curiosas, que nem sempre fazem sentido, mas que acabam sendo necessárias para se alcançar um determinado público que provavelmente não compraria aquele produto se ele fosse lançado da mesma forma que nos outros países.
Se chegou até aqui, não deixe de dar uma olhada nos posts abaixo. Fique ligado no Blog de Bruno A. Vieira.