NOTA DO EDITOR: Esta é uma série de relações postadas originalmente por Celso Vieira (CAVBR) no fórum do site Samsung Members, cujo conteúdo bem como os comentários relacionados são de responsabilidade dele.
Numa época onde as fabricantes ainda ousavam bastante no formato e propostas dos seus smartphones e tablets, várias tecnologias eram experimentadas ou incorporadas aos modelos, se tornando um destaque, mesmo que na prática, não fosse tão impressionante assim.
A Samsung foi uma delas, e nesse #TBT Samsung gostaria de falar especificamente de duas linhas de smartphones que, embora com propostas diferentes, tinham a mesma finalidade de experimentar recursos que, na época, eram revolucionários, embora a recepção dos mesmos não foi o esperado, e consequentemente não duraram muito no mercado, apesar de terem conseguido garantir mais de 1 geração.
Galaxy Beam
Seu destaque era vir com um projetor embutido, que embora fosse uma função com pouco apelo, inspirou a concorrência com iniciativas semelhantes anos depois (como o Moto Snap dos Moto Z ou o Quantum V, da Positivo).
Essa linha não é estranha para os brasileiros, porque recebemos o GT-I8530, que saiu em vários países, tinha basicamente o mesmo hardware do Galaxy Ace 2 (GT-I8160) e vinha com o Android 2.3.6 Gingerbread com a TouchWiz 3.0, mas foi lançado um tanto tarde (já em meados de 2012), quase na mesma época do Galaxy S3, e não teve o Android atualizado, o que prejudicou as suas vendas, além do recurso de projeção não impressionar tanto (o brilho da tela projetada não era muito alto, mesmo em ambientes escuros, o que foi bastante criticado) e o aparelho ter uma experiência de uso bastante questionável devido a falta de compatibilidade com determinados apps e as próprias limitações do Android.
Só que não.
Ele teve um antecessor, também chamado de Galaxy Beam, mas cujo número do modelo era o GT-I8520, lançado ainda em 2010 (antes do lançamento do primeiro Galaxy S (GT-I9000)), só que de forma bastante restrita (basicamente só na Singapura e na Rússia). Na época, a TouchWiz ainda estava numa versão preliminar, com os ícones bem diferentes, mas o que chamava a atenção era a tela Super AMOLED, bem melhor que a tela LCD comum do Galaxy Beam que tivemos aqui.
Galaxy Round
Muito antes dos Galaxy Z e das telas dobráveis, a Samsung experimentou fazer algo mais simples, mas ainda impressionante: um smartphone não com bordas curvas, mas com a tela curvada.
Assim surgiu o Galaxy Round (SM-G910).
O Galaxy Round basicamente era um Galaxy Note 3 com tela curva (mas sem S Pen), já que as dimensões eram basicamente as mesmas, bem como a tela era a mesma Super AMOLED de 5.7 polegadas, o mesmo chipset Snapdragon 800, 3 GB de RAM e 32 GB de armazenamento e as mesmas câmeras principal de 13 MP e frontal de 2 MP. Apenas a bateria era um pouco menos, de 2800 mAh (contra 3200 mAh do Note 3).
O design, no entanto, era um pouco mais próximo do Galaxy S4, mesmo.
Ao menos, chegou a receber 1 atualização do Android, indo do 4.3 Jelly Bean para o 4.4.2 KitKat.
Deixe nos comentários o que você achou desses modelos exóticos lançados pela Samsung, e se você já chegou a ter algum deles ou algum com a mesma proposta.
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