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21 de agosto de 2025

#TBT Samsung 13 - Os Galaxy Camera e mais

[ÚLTIMA ATUALIZAÇÃO: 21/08/2025]

NOTA DO EDITOR: Esta é uma série de relações postadas originalmente por Celso Vieira (CAVBR) no fórum do site Samsung Members, cujo conteúdo bem como os comentários relacionados são de responsabilidade dele.

Muito antes das câmeras de 200 MP ou das lentes telefoto com zoom entre 5 e 10x, a Samsung já teve smartphones com lentes zoom impressionantes, que na verdade, estavam mais próximas de máquinas fotográficas profissionais mesmo (ao menos, na ideia).

Gostaria de relembrar esses modelos que eram verdadeiros trambolhos para abrigar lentes que seguiam o layout de câmeras DSLR.

Galaxy Camera (EK-GC100 - 3G, EK-GC110 - Wi-Fi e EK-GC120 - 4G)

Este modelo que impressionava com sua câmera principal de 16.3 MP (o dobro do Galaxy Note II, lançado na mesma época) com lente de zoom óptico de 21x. A tela de 4.8 polegadas Super Clear LCD com Gorilla Glass 2 também chamava a atenção, além de usar o mesmo chipset do Note II (Exynos 4412 Quad), mas vinha com apenas 1 GB de RAM e 4 GB de armazenamento, o que já não impressionava na época. E a bateria de 1650 mAh também era muito inferior aos 3100 mAh do Note II. A versão do Android era a mesma do modelo top, a 4.1 Jelly Bean (mas não recebeu nenhuma atualização).
Galaxy Camera 2 (EK-GC200)

A segunda geração não evoluiu na câmera e lente zoom, nem na tela e nem no chipset, mas trouxe mais RAM (2 GB) e armazenamento (8 GB), e a bateria aumentou um pouco, indo para 2000 mAh. Além do Android ser o 4.3 Jelly Bean (e também não recebeu nenhuma atualização).
Galaxy NX (EK-GN120)

Entre os dois modelos citados, a Samsung trouxe este, que era ainda mais interessante, onde já que o destaque eram as lentes zoom intercambiáveis e bem mais potentes. A câmera também era maior, de 20.3 MP. A tela e o chipset são os mesmos dos modelos anteriores, tem 2 GB de RAM como o Galaxy Camera 2, mas tem 16 GB de armazenamento. A bateria também era bem maior, com 4360 mAh. O Android era o 4.2.2 Jelly Bean, e também não foi atualizado.

Os modelos citados, de fato, eram mais máquinas fotográficas com touchscreen e Android do que smartphones, já que não era possível fazer chamadas de voz ou lidar com SMS, apesar deles terem suporte a dados móveis. Além do detalhe de não terem câmeras frontais.

Mas a Samsung chegou a lançar modelos que faziam o inverso: smartphones de verdade, com lentes zoom enormes.

Galaxy S4 Zoom (SM-C101)

Este modelo, apesar de ser um Galaxy S, não impressionava tanto em especificações, com tela Super AMOLED de 4.3 polegadas com resolução 540p (inferior a tela de 5 polegadas com resolução 1080p do S4 normal), 1.5 GB de RAM (contra 2 GB) e 8 GB de armazenamento (contra 16 GB), chipset Dual Core (contra o Exynos 5410 Octa Core do S4 normal, e talvez o maior problema do S4 Zoom) e bateria de 2330 mAh (contra 2600 mAh). Restou impressionar na câmera, com 16 MP (contra 13 MP) com lente zoom de 10x e estabilização óptica (mas análises da época demonstravam que, na prática, não impressionou tanto assim nos resultados), além da câmera frontal de 2 MP. Por fim, foi lançado com Android 4.2.2 Jelly Bean, e chegou a ser atualizado para o 4.4.2 KitKat, mas sem mudar a TouchWiz (a exemplo do S4 Mini).
Galaxy K Zoom (SM-C115)

Embora seja sucessor do S4 Zoom, não recebeu o nome de S5 Zoom, apesar do design ainda remeter ao verdadeiro Galaxy S5, talvez já como uma estratégia para não levantar altas expectativas quanto ao seu desempenho.

E, de fato, o seu hardware não impressionava tanto, com chipset Exynos 5260 Hexa-Core (o mesmo do Galaxy Note 3 Neo gringo), 2 GB de RAM e 8 GB de armazenamento e tela Super AMOLED de 4.8 polegadas 720p (contra a de 5.1 polegadas 1080p do S5 normal). A bateria era de 2430 mAh (contra a de 2800 mAh). A câmera aumentou um pouco para 20.7 MP, mas manteve o zoom óptico de 10x, bem como a câmera frontal de 2 MP. Ele foi lançado com Android 4.4.2 KitKat, mas 1 ano depois, nem patch ele já estava recebendo.
Curiosamente todos eles foram lançados no Brasil, e eu inclusive cheguei a mexer em um Galaxy K Zoom, mas o meu tinha um defeito que acredito ter sido crônico em todos eles: a lente zoom simplesmente não conseguia ser ativada devido a algum defeito no seu mecanismo de acionamento, e consequentemente, inutilizava todo o app de câmera, já que ele não deixava usar sequer a frontal. Somado a isso o preço nada interessante, justifica a Samsung não ter insistido nessa ideia por mais gerações.

Deixe nos comentários se você conhecia algum desses modelos, ou se você chegou a ter algum deles.

Se chegou até aqui, não deixe de dar uma olhada nos posts abaixo. Fique ligado no Blog de Bruno A. Vieira.



7 de agosto de 2025

#TBT Samsung 12 - As séries Galaxy C e Galaxy E

[ÚLTIMA ATUALIZAÇÃO: 07/08/2025]

NOTA DO EDITOR: Esta é uma série de relações postadas originalmente por Celso Vieira (CAVBR) no fórum do site Samsung Members, cujo conteúdo bem como os comentários relacionados são de responsabilidade dele.

Muita gente não lembra, mas quando a Samsung lançou os Galaxy A e os Galaxy J, em 2015, ela ainda achou que precisava de uma outra linha de aparelhos entre as duas.

Houve duas tentativas nesse sentido, embora não tivessem exatamente a mesma proposta. Mas, na prática, ambas não duraram muito.

Gostaria de relembrar essas duas linhas de aparelhos.

Galaxy E

Essa linha, lançada em 2015, tinha uma proposta teoricamente fácil de entender: ser um pouco mais sofisticada que os Galaxy J, mas não tanto a ponto de virarem um Galaxy A.

O problema é que os Galaxy A não eram tão distantes assim dos Galaxy J em termos de hardware e preço, e o que parecia ser uma boa ideia, na prática, virou um problema.

Os dois únicos membros dessa linha são os Galaxy E5 e Galaxy E7.
O Galaxy E5 era basicamente um Galaxy J5 com bateria não removível. Suas dimensões eram basicamente as mesmas (levemente menor), bem como a construção e a tela (de 5 polegadas, Super AMOLED, 720p). O chipset, além de também ser o mesmo Snapdragon 410 nos dois casos, ainda era o mesmo também do Galaxy A5. A RAM de 1.5 GB e os 16 GB de armazenamento também era igual ao do J5. Mas, para um aparelho que deveria ficar "no meio", fica difícil defender a câmera traseira com menor resolução (8 MP contra 13 MP dos demais; ao menos a frontal é a mesma nos três casos, de 5 MP). A bateria de 2400 mAh era levemente maior que a do A5 (2300 mAh), mas ainda perdia para a do J5 (2600 mAh). Ele foi lançado no Brasil por R$ 1150 na época, enquanto o J5 chegou por R$ 949.
O Galaxy E7, que era pra ser um Galaxy J7 com bateria não-removível, no entanto, nem isso conseguiu ser, já que o chipset era pior (o mesmo Snapdragon 410 do E5, sendo que o J7 utilizava o mesmo Snapdragon 615 do A7). Suas dimensões eram parecidas com a do A7, embora os cantos arredondados lembrassem mais o J7. A tela também era a mesma nos três casos (de 5.5 polegadas, Super AMOLED, 720p), mas tinha o Gorilla Glass 4 do A7. O armazenamento de 16 GB era o mesmo nos três casos, mas os 2 GB de RAM o igualavam ao A7 (contra 1.5 GB do J7). Ao menos, as câmeras aqui eram as mesmas para os três, sendo a traseira de 13 MP e a frontal de 5 MP. A bateria de 2950 mAh era maior que a do A7 (que tinha 2600 mAh), mas ainda era ligeiramente menor que a do J7 (que tinha 3000 mAh). Ele foi lançado por R$ 1350 na época, enquanto o J7 foi lançado R$ 50 mais barato.
O E5 e o E7 foram lançados com o Android 4.4 KitKat (assim como os A5 e A7), mas só receberam 1 atualização do Android, para a 5.1 Lollipop, enquanto os J5 e J7 chegaram no Android 6.0 Marshmallow (o mesmo que os A5 e A7).

Agora ficou fácil entender o quanto os dois aparelhos sofreram dentro do próprio portfólio da Samsung, já que o custo-benefício de ambos conseguia ser inferior ao dos Galaxy J, que eram os modelos mais básicos.

Galaxy C

A Samsung corrigiu parcialmente isso em 2016, com a linha Galaxy C, que diferente dos Galaxy E, ao invés de ficar no meio dos Galaxy A e dos Galaxy J, agora buscava ser mais refinada que os Galaxy A, se aproximando dos Galaxy S, só que infelizmente só os asiáticos puderam aproveitar.

Começando pelos modelos básicos, em Junho de 2016, ela lançou os Galaxy C5 (SM-C500) e Galaxy C7 (SM-C700), que eram pouca coisa mais potentes que os Galaxy A5 e Galaxy A7 daquele mesmo ano (o C5 usava o Snapdragon 617 contra o 615 do A5 e o C7 usava o Snapdragon 625 contra o também 615 do A7).
O diferencial deles era a construção toda em alumínio (os Galaxy A tinham a traseira em vidro), mais RAM (vinham com 4 GB contra 2 GB dos Galaxy A) e armazenamento (32 ou 64 GB contra 16 GB dos A) e também câmeras melhores, sendo que em resolução, batia até o Galaxy S da ocasião, que era o S7. Só perdiam em bateria.

Depois deles, já no final de 2016, começou a vir os modelos Pro, começando pelo Galaxy C9 Pro (SM-C900), e no ano seguinte, os C5 Pro (SM-C501) e C7 Pro (SM-C701).

Os dois últimos basicamente utilizaram o mesmo projeto dos C5 e C7 não-Pro, mas utilizaram um chipset um pouco melhor (Snapdragon 626) e câmera frontal com resolução igual a da traseira.

Quanto ao Galaxy C9 Pro, ele podia ser visto mais como um Galaxy A9 Pro levemente superior, com processador pouca coisa melhor (o C9 Pro usava o Snapdragon 653 contra o 652 do A9 Pro), câmera frontal igual a da traseira, bateria menor e construção toda em alumínio.
Por fim, no final de 2017, a Samsung lançou o Galaxy C8 (SM-C710), que na verdade, teve vários nomes dependendo do país, sendo Galaxy C7+ (que é o nome oficial) ou Galaxy J7+.

E, de fato, ele era mais próximo do Galaxy J7 Pro, já que ambos tinham basicamente o mesmo tamanho, eram construídos em alumínio, a tela era igual (5.5 polegadas Super AMOLED) e câmera traseira de 13 MP.

Mas ele tinha o diferencial de ter uma segunda câmera, novidade na época: 5 MP para profundidade, além da frontal ser maior (16 MP contra 13 MP do J7 Pro).

Só perdia em bateria para o J7 Pro (3000 contra 3600 mAh).
Em 2018, a Samsung decidiu fazer uma pequena reorganização nas linhas Galaxy A e Galaxy J, e daí desistiu de lançar novos Galaxy C (na prática, viraram alguns outros Galaxy A exclusivos, mas isso é história para outro TBT).

Isso só mudou em 2024, quando ela retomou a letra C em uma versão exclusiva do Galaxy M55 para o mercado chinês: o Galaxy C55 (SM-C556), cujo diferencial em relação ao M55 (que foi lançado no Brasil) era a traseira em vegan leather, nas cores preta e laranja, com as lentes das câmeras e a moldura num tom metálico próximo do cobre:
Apesar da linha Galaxy C só ter ficado em países como China e Hong Kong, eu cheguei a ver na minha cidade uma loja vendendo um exemplar do Galaxy C9 Pro, e lembro que esses modelos não eram tão desconhecidos assim do público brasileiro, embora longe de serem populares.

Deixe nos comentários se você conhecia essa linha de aparelhos, e se você já teve algum deles.

Deixe nos comentários o que você achou desses modelos exóticos lançados pela Samsung, e se você já chegou a ter algum deles ou algum com a mesma proposta.

Se chegou até aqui, não deixe de dar uma olhada nos posts abaixo. Fique ligado no Blog de Bruno A. Vieira.