NOTA DO EDITOR: Esta é uma série de relações postadas originalmente por Celso Vieira (CAVBR) no fórum do site Samsung Members, cujo conteúdo bem como os comentários relacionados são de responsabilidade dele.
Muita gente não lembra, mas quando a Samsung lançou os Galaxy A e os Galaxy J, em 2015, ela ainda achou que precisava de uma outra linha de aparelhos entre as duas.
Houve duas tentativas nesse sentido, embora não tivessem exatamente a mesma proposta. Mas, na prática, ambas não duraram muito.
Gostaria de relembrar essas duas linhas de aparelhos.
Galaxy E
Essa linha, lançada em 2015, tinha uma proposta teoricamente fácil de entender: ser um pouco mais sofisticada que os Galaxy J, mas não tanto a ponto de virarem um Galaxy A.
O problema é que os Galaxy A não eram tão distantes assim dos Galaxy J em termos de hardware e preço, e o que parecia ser uma boa ideia, na prática, virou um problema.
Os dois únicos membros dessa linha são os Galaxy E5 e Galaxy E7.
O E5 e o E7 foram lançados com o Android 4.4 KitKat (assim como os A5 e A7), mas só receberam 1 atualização do Android, para a 5.1 Lollipop, enquanto os J5 e J7 chegaram no Android 6.0 Marshmallow (o mesmo que os A5 e A7).
Agora ficou fácil entender o quanto os dois aparelhos sofreram dentro do próprio portfólio da Samsung, já que o custo-benefício de ambos conseguia ser inferior ao dos Galaxy J, que eram os modelos mais básicos.
Galaxy C
A Samsung corrigiu parcialmente isso em 2016, com a linha Galaxy C, que diferente dos Galaxy E, ao invés de ficar no meio dos Galaxy A e dos Galaxy J, agora buscava ser mais refinada que os Galaxy A, se aproximando dos Galaxy S, só que infelizmente só os asiáticos puderam aproveitar.
Começando pelos modelos básicos, em Junho de 2016, ela lançou os Galaxy C5 (SM-C500) e Galaxy C7 (SM-C700), que eram pouca coisa mais potentes que os Galaxy A5 e Galaxy A7 daquele mesmo ano (o C5 usava o Snapdragon 617 contra o 615 do A5 e o C7 usava o Snapdragon 625 contra o também 615 do A7).
O diferencial deles era a construção toda em alumínio (os Galaxy A tinham a traseira em vidro), mais RAM (vinham com 4 GB contra 2 GB dos Galaxy A) e armazenamento (32 ou 64 GB contra 16 GB dos A) e também câmeras melhores, sendo que em resolução, batia até o Galaxy S da ocasião, que era o S7. Só perdiam em bateria.
Depois deles, já no final de 2016, começou a vir os modelos Pro, começando pelo Galaxy C9 Pro (SM-C900), e no ano seguinte, os C5 Pro (SM-C501) e C7 Pro (SM-C701).
Os dois últimos basicamente utilizaram o mesmo projeto dos C5 e C7 não-Pro, mas utilizaram um chipset um pouco melhor (Snapdragon 626) e câmera frontal com resolução igual a da traseira.
Quanto ao Galaxy C9 Pro, ele podia ser visto mais como um Galaxy A9 Pro levemente superior, com processador pouca coisa melhor (o C9 Pro usava o Snapdragon 653 contra o 652 do A9 Pro), câmera frontal igual a da traseira, bateria menor e construção toda em alumínio.
Agora ficou fácil entender o quanto os dois aparelhos sofreram dentro do próprio portfólio da Samsung, já que o custo-benefício de ambos conseguia ser inferior ao dos Galaxy J, que eram os modelos mais básicos.
Galaxy C
A Samsung corrigiu parcialmente isso em 2016, com a linha Galaxy C, que diferente dos Galaxy E, ao invés de ficar no meio dos Galaxy A e dos Galaxy J, agora buscava ser mais refinada que os Galaxy A, se aproximando dos Galaxy S, só que infelizmente só os asiáticos puderam aproveitar.
Começando pelos modelos básicos, em Junho de 2016, ela lançou os Galaxy C5 (SM-C500) e Galaxy C7 (SM-C700), que eram pouca coisa mais potentes que os Galaxy A5 e Galaxy A7 daquele mesmo ano (o C5 usava o Snapdragon 617 contra o 615 do A5 e o C7 usava o Snapdragon 625 contra o também 615 do A7).
Depois deles, já no final de 2016, começou a vir os modelos Pro, começando pelo Galaxy C9 Pro (SM-C900), e no ano seguinte, os C5 Pro (SM-C501) e C7 Pro (SM-C701).
Os dois últimos basicamente utilizaram o mesmo projeto dos C5 e C7 não-Pro, mas utilizaram um chipset um pouco melhor (Snapdragon 626) e câmera frontal com resolução igual a da traseira.
Quanto ao Galaxy C9 Pro, ele podia ser visto mais como um Galaxy A9 Pro levemente superior, com processador pouca coisa melhor (o C9 Pro usava o Snapdragon 653 contra o 652 do A9 Pro), câmera frontal igual a da traseira, bateria menor e construção toda em alumínio.
E, de fato, ele era mais próximo do Galaxy J7 Pro, já que ambos tinham basicamente o mesmo tamanho, eram construídos em alumínio, a tela era igual (5.5 polegadas Super AMOLED) e câmera traseira de 13 MP.
Mas ele tinha o diferencial de ter uma segunda câmera, novidade na época: 5 MP para profundidade, além da frontal ser maior (16 MP contra 13 MP do J7 Pro).
Só perdia em bateria para o J7 Pro (3000 contra 3600 mAh).
Isso só mudou em 2024, quando ela retomou a letra C em uma versão exclusiva do Galaxy M55 para o mercado chinês: o Galaxy C55 (SM-C556), cujo diferencial em relação ao M55 (que foi lançado no Brasil) era a traseira em vegan leather, nas cores preta e laranja, com as lentes das câmeras e a moldura num tom metálico próximo do cobre:
Apesar da linha Galaxy C só ter ficado em países como China e Hong Kong, eu cheguei a ver na minha cidade uma loja vendendo um exemplar do Galaxy C9 Pro, e lembro que esses modelos não eram tão desconhecidos assim do público brasileiro, embora longe de serem populares.
Deixe nos comentários se você conhecia essa linha de aparelhos, e se você já teve algum deles.
Deixe nos comentários o que você achou desses modelos exóticos lançados pela Samsung, e se você já chegou a ter algum deles ou algum com a mesma proposta.
Se chegou até aqui, não deixe de dar uma olhada nos posts abaixo. Fique ligado no Blog de Bruno A. Vieira.